A aplicação teórica de assuntos práticos e relativos á questão do ser adjudicado à alma do animal que nasce dentro de todos nós.

domingo, junho 25, 2006

Escrita automática depois de muitas cervejas.

Abananado com o sucedido de ontem á noite, Rolinhas abana o capacete ao som dos Crystal Method.

“Ahhhhh raios, que pode ser esta cena?”

Nada parece ser como dates. Porque realmente, devido ás forças cósmicas que governam o pequeno mundo de Rolinhas, o tempo passou muito depressa naqueles escassos dez segundos.

Dez apenas. Foi o necessário para privar Rolinhas do necessário prazer toldado de demasiadas constipações que foi apanhando durante o ano. Sim, já agora, Rolinhas não sabe ao certo se há-de rapar os pelos púbicos ou não. Deixará essa decisão difícil para outra altura.

De momento, os Crystal Method estão a bombar forte e feio no seu Ipod nano e não consegue tirar a cabeça daquela batida repetitiva, organizadora de ideias, capaz de rematar as ondas alfa ómega e teta emitidas pelo cérebro. Principalmente as teta. Sim, aquela que um gaijo emite quando se põe a babar para as tetas duma dama desprovida de vergonha.

Aahhhhhh pensa Rolinhas em como aqueles dez segundos foram reais e tradicionalmente realizáveis em menos tempo por algumas criaturas da selva. Sim é verdade segundo consta nas más-línguas que povoam o National Geografic.

Mas Rolinhas, hoje não vai ter o mesmo prazer de ontem. Infelismente, a gata em questão entrou mais tarde para o autocarro.

Apaixonado pelos xuxões duma miúda de olhos claros que não conhece, nunca mais esquecerá o dia em que durante dez segundos sentiu-as coladas ás suas omoplatas.

Não sabe quem é a criatura. Não a conhece, mas tem registado para sempre na sua memória, a fantástica consistência, a abusiva delicadeza dos xuxões da criatura que pára no mesmo autocarro.

…..Independentemente das funções originais da divisão do espaço doméstico, este é reorganizado dando-lhe a função necessária ao funcionamento de um hotel, mas sem perder o carácter de habitação familiar…..


Mas o que eu realmente queria ser... era ser choufere de betoneiras…

sexta-feira, junho 23, 2006

Load ""

A vidinha dos putos de agora é realmente muito mais facilitada do que a dos putos da minha geração. Senão ora vejam:

Enquanto eu tinha um ZX Spectrum um puto agora pode ter uma playstation 2, um PC todo artilhado a playstation portátil e o gameboy advance que a tia deu no aniversário.

Mas, mesmo assim não andam contentes com a vida! Ora que caralho, enquanto eu esperava dez minutos para entrar um jogo, fantástico ainda nos dias de hoje com apenas oito cores e ficava todo encantado com aquela maravilha, agora os putos de hoje ainda se queixam que não tem nada para fazer! Eu não quero ser saudosista nem nada mas ora fodasse! Era chegar a um puto desses, dar-lhe um grande chapadão, tirar-lhe a playstation e obriga-lo a jogar no Spectrum! Qué pá aprender a ser Homem! Sim!

Homenagem á geração ZX Spectrum e a todos os aficionados.


LOAD “”


NHÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓ KIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
NHÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓ´KIIIIIIIIIIIIIIIIIXIIIXXXXIIIIIIIIII
RÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉRÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÓÓÓÓÓÓÓÓ
XIIIIIIIIIIIIIIIXIIIIIIIIIIIIIIIIIINHÓÓÓNHÓÓÓ

R Tape Loading Error 1:10

Eu tinha em casa um telefone.

Servia para falar mais nada. Para toda a casa.

Agora qualquer puto tem um telemóvel que serve para falar (pouco), jogar jogos, mandar mensagens (muito) tirar fotos e muito mais.

E cum caralho! Agora mandar um SMS para uma gata é a coisa mais fácil do mundo ou então falar directamente com ela com os telemóveis.

Eu vivi a minha fase da adolescência num período em que os telemóveis eram tijolos gigantescos, a maior parte só davam para instalar num carro, custavam mais de duzentos contos e quem tivesse um era considerado um betinho nojento e habilitava-se a ser espancado por toda a gente na escola.

Pouco tempo depois, deu-se a explosão dos telemóveis. Coisa de dois anos de diferença que separa a minha geração da geração do sms.

Um puto conhecido como o Load aspas – aspas pega no telefone cinzento de marcador analógico pousado em cima da mesa com um paninho de linho branco por baixo.

Load aspas – aspas, sente que comeu o jornal de notícias ao almoço e agora anda ás voltas na barriga. A ansiedade é imensa, mas lá ganha coragem para levantar o auscultador.

Tira um papel amarrotado do bolso de trás das calças de ganga e começa a marcar um número na lenta rodela do telefone.

Lentamente preguiçosa, como que propositadamente gozona, a rodela vai clicando sons á medida que Load aspas – aspas escolhe um numero. Finalmente acaba de marcar.

“Deus, faz com que seja ela a atender. Vá lá vá lá!”

“TOU” responde uma voz grossa e ameaçadora.

“…….sim….bom dia….”

“QUEM É?!”

“…é o…joa…”

“ QUÉ? QUE QUERES PÀH?”

“ Sou colega da …”

“Ó QUE CARALHO!!! OUTRO FRANK SINATRA?” “QUE QUERES DA MINHA FILHA PÁH?”

“….é só por causa de um trabalho…”

“É É TÀ BENHE!! TÀ BEM EU VOU CHAMA-LA! PÕE-TE FINO PUTO!”

E era assim a vida antigamente. Quer dizer nem á sete anos! Dez no máximo. Agora a coisa é muito mais fácil.

Dantes era preciso ter colhões para querer falar com uma miúda pelo telefone. Agora é só escrever um sms.

E ainda se queixam.


A vida era dura.

quinta-feira, junho 15, 2006

Pestaninha.

Estamos na praia. Está calor e é madrugada.


Hoje foi uma noite de horrores e revelações, protagonizada por um sujeito vulgar igual a tantos outros que vemos todos os dias a passar por nós de pasta na mão fato e gravata, de olhar preocupado comprometido pesado de remorsos.


Pestaninha dedicado, qual hobby mais viciante para os punheteiros aficionados, apreciadores de show de quéca ao vivo grátis e caseirinho sempre presentes nos veículos automóveis pelos quécódromos nacionais que proliferam por este Portugal fora.

“Filhodaputa! Podia abrir uma frinchinha do vidro para aquela merda desembaciar” murmura o pestaninha entre as palhas secas das dunas com a pila besuntada e cheia de areia fina na mão direita e os binóculos infrared na esquerda.

“Ainda por cima estes binóculos custaram-me uma pipa de massa!”

Determinado a acabar a sua punheta em grande estilo, o pestaninha enche-se de coragem e pé ante pé sempre com a pila meia murcha na mão aproxima-se do Skoda embaciado.

“Há raismapartam, se eu não vejo para dentro eles não vêem para fora! Encosto o meu ouvido á porta do carro e entretenho-me com os gritinhos. Pena não ter trazido o estetoscópio lá do consultório.”


O pestaninha, ginecologista de profissão, punheteiro por vocação, é dos que gosta de cheirar mas não de provar. Depois de tanta cona ver, azar da vida, medico predestinado a ver só as piores doenças, só lhe calhou uma enorme falta de tesão na hora de malhar. Mas a ver, isso nunca lhe faltava. Até porque conseguiu manter um casamento feliz durante quinze anos sem nunca ter tocado na mulher. Dois filhos do casal feliz, parecidos com o picheleiro que por lá andou em casa a mudar a canalização, aldrabão do caralho que estava constantemente a meter material barato para ser chamado com frequência. O pestaninha sabia e fazia questão de observar a sua esposa enquanto esganava o macaco sentadinho na pontinha dum banquinho de pau com os colhõezitos peludos ao dependuro a abanar enquanto a mão experiente executava com afinco a tarefa que melhor lhe foi ensinada.

Continuou sempre na plateia até a mulher se pirar com os filhos.

Bem, ele também já estava farto de ser sempre a mesma cona dia após dia, ano após ano. Ao fim e ao cabo foi ele que a mandou embora, quando lhe disse isso mas por outras palavras, palavras mais amenas e em português correcto, juntamente com os nomes técnicos em latim associados á formosa genitália feminina.

A partir daí soltou a franga e passou á caça grossa. Agora é um gaijo-á-solta. Um camionista do amor manual, qual vagabundo errante sempre na incessante busca do não-sei-o-quê.


Aninhado, com a orelha esquerda pressionada contra a porta verde do Skoda, o pestaninha esgalha como se não houvesse amanhã. Quer lá saber se a pila vai ficar toda inflamada com queimaduras de fricção e arranhadelas da areia. Aquilo de estar mesmo ao pé da cena dá-lhe uma sensação única de prazer quase contínuo.

Os grunhidos abafados e o abanar da suspensão são um extra nunca antes proporcionado, dando as ideias mais perversas que jamais teve. Coisa pouca, comparando com alguns que por ai andam.

Embriagado num estado de loucura e êxtase, pestaninha arrebita a gaita e espiche tudo o que tem em direcção do manípulo da porta do Skoda. Foi uma sensação semelhante ao de mandar para a boca duma gaija agradecida. Sentiu-se badalhoco mas extremamente realizado.

Deitado na areia, acende um Marlboro 100 e olhando para a imensidão do espaço pensa em como foi bom. Esquece-se é de se por a andar.

De repente a porta do Skoda abre e de lá de dentro sai um anão de circo. No habitáculo, ainda com o rabo extremamente peludo para o ar no banco rebatido do passageiro está um palhaço, um palhaço verdadeiro com aqueles grandes sapatos vermelhos, cabeleira esquisita, nariz batatudo vermelho, cara pintada e fato de macaco.

O anão sai de pila ao léu com o preservativo ainda posto, qual alheira gigantesca desproporcional aos seis noventa centímetros de altura que Deus lhe deu, bate a porta e avança para as dunas. Saca a borracha, atira-a para as ervas secas e começa a mijar enquanto murmura sons indecifráveis á distancia em que se encontra.

O pestaninha aterrorizado, a primeira coisa de que se lembra é meter-se debaixo do Skoda.

Horrorizado, de súbito tem um flash no pensamento.

Apercebe-se que…


Foi a sua primeira experiência gay.

E gostou.


Entretanto, o anão de circo regressa ao Skoda para mais um round no bezugo castigado do palhaço. Mete a mão pequenita ao manípulo da porta verde do Skoda e qual o seu espanto, encontra-o besuntado com algo familiar. Cheira e leva á boca. É esporra! Como raio é que isto foi ali parar? Olha para o chão e vê as marcas na areia. Olha para baixo do Skoda, acende o zippo cromado e qual o seu espanto vê uma cara conhecida.

“Amor!!!” berra o anão de circo “O teu paizinho está cá fora debaixo do carro!”

Nota final.

“Fodasse, mas que raio de história é esta? Ginecologistas, palhaços e anões de circo?” grunhem vocês meus badalhocos enquanto devoram um pacote de cheetos e arrotam para o ar. “Onde está o conteúdo desta merda? Que final parvo é este sem sentido?!”

Páh, o que eu vos digo, é o seguinte. Desde quando é que a vida real tem histórias com sentido e desfechos lógicos? Ããã? Digam-me lá agora, meus palermas devoradores de cheetos! Estas historias estão sempre a acontecer!

E principalmente com anões de circo.

Paz.

domingo, junho 11, 2006

O Tesão do Mijo. A Teoria aplicada á Prática.

O tesão do mijo, pode ser uma boa lição de vida se entendermos bem o seu significado.

Ora, como todos nós gaijos sabemos, muitas manhãs acordamos cheios de tesão sem percebermos muito bem porquê. Mas, na maior parte das vezes este tesão não é genuíno.

É um tesão do mijo. A bexiga cheia da cerveja da noitada passada pressiona a prostata, que por sua vez faz com que a pila fique gorda e dura. Mas quando chega á retrete já só vai gorda e quando acaba de mijar tá murchinha e deprimida.

Note-se que um gaijo quando está de pau feito, (isto é para vocês singelas donzelas que lêem isto fiquem a saber) não consegue fazer xixizinho. Não senhor, por isso não se ponham com fantasias.

Agora estejam atentos meus tótós. O tesão em que não é possível mijar, é realmente um tesão genuíno, provocado por alguma sugestão erótica por mais ridícula que possa parecer. Ou como está sempre a suceder, por algum descuido do cérebro que lá mandou descarregar umas hormonas e que na maior parte das vezes, ocorre em momentos verdadeiramente embaraçosos.

Como por exemplo na praia. Caralho, um gaijo bem se mete na agua gelada, mas aquilo insiste em ficar cada vez mais rijo. E não vale a pena olhar para as velhotas e pensar em coisas tristes. Ou então na rua, principalmente quando levamos umas cuecas bastante folgadas e umas calças justas. Fica logo a ver-se o castigador pela perna abaixo.

Mas como vos digo, o tesão do mijo, uma fraude, pode ser lição de vida.

Senão vejam lá quantas coisas são como o tesão do mijo!

Por exemplo, o programa big brother. Foi tesão do mijo. Ao início todos viam, era um sucesso. A tvi não topou que aquilo era tesão do mijo. Fez o segundo, a pila tava gorda. Fez o terceiro a pila já tava murcha.

Os políticos são os maiores no que diz respeito á aplicabilidade da teoria do tesão do mijo. Na oposição são os maiores, na campanha fazem e acontecem, chegam ao poder e guéu!

E agora para colmatar, o Mundial.

Acham que esta merda toda da seleção é o que?

Tesão do mijo? Tesão genuíno?

Vai ser do caralho ao início, os jogadores a correr, a fintar e tal e no fim mandam a bola ao poste, contra o defesa, caem e uiuiui tadinho de mim venham-me fazer festinhas?

Ou não?

Existem milhares de aplicações para o conceito do tesão do mijo. Vocês no dia-a-dia vêm centenas delas.

Estejam atentos.

segunda-feira, junho 05, 2006

Devaneio

Quando faz um calor terrível e tem-se entre as pernas um marsápio que merecia ter numero de segurança social e BI próprio, há que pensar em algo que mereça uma boa dose de lagartos pedintes, arrogantes como os demais sapateiros verdes e malcheirosos que trepam pelas pernas acima. Pior que isso, são os chucha-pitos, bixarocos terríveis que cravam as presas e qual carraças gigantes chucham até mais não.


Levanta e vai lá fora. Ouve os grilos e as cigarras. Putas. Não se calam? Deixa tar que já vos fodo. Fodo sim senhora, ou vocês não pensam? Já se esqueceram que tamos na época dos incêndios? ÃÃ?


Já vos disse anteriormente meus caralhos animalescos leitores desta merda, que não tendes mais que fazer, já vos disse que neste calor há que lavar a colhoada com pasta dos dentes. Sim pasta dos dentes bem sabeis como fica fresca a vossa boca, agora imaginai como fica a vossa colhoada. E meninas, singelas princesas, isto também se aplica a vocês, experimentai com vontade e afinco, esfregai o teramed liquido 2 em 1 nas vossas fantásticas pomVas e dizei-me qualquer coisa a seguir ao orgasmo.


Agarrado ás cenouras que tem plantadas no quintal, pobre coitado desvairado com a sorte, vida fudida toda a vida a pensar que podia fazer qualquer coisa de útil, mas enfim só lhe sobraram as cenouras no quintal. Ridículo diziam eles que se achavam muito inteligentes e donos da razão. Mas quem lhe mandou ficar por lá, terrinha de increus que quando vêem um parolo com ideias, não descansam de o rebaixar até lhe tirarem completamente o juízo. Agora planta cenouras raquíticas no quintal pedregoso. Chuparam-lhe tudo o que podia dar e depois, olha, fode-te!


E digo mais não é só número de segurança social e BI próprio. Também vai ter que pagar IRS, ai vai sim senhor.

Conhecido como o Toulouse Lautrec lá do bairro, sempre foi um desgraçadinho.

Talento inato, potencial para ser estrela de cinema, nasceu na terrinha errada. Nunca lhe deram o valor devido. Potencial para tirar a terrinha da crise em que vive, Toulouse Lautrec, ou também conhecido como o tripé, partilhava a mesma condição que este famoso pós impressionista. Exceptuando o facto de ele ter umas pernas normais e não umas pequeninas como as do artistóla franciú.

“Tivesse ido eu para a Alemanha, tinha feito a minha vida. Então na Califórnia, viveria á grande e á francesa”

Será que sim? Porventura. Nunca se sabe. Também faltou-lhe coragem. Bastava dar pau lá fora para voltar á terrinha que podia fazer o que bem lhe apetecesse.


A colheita das cenouras este ano tá muito fraquinha. Fraquinha como os estendais domésticos das marquises anormais que pululam por ai, quais caixotas débeis de alumínio. Não dá para mais isto por aqui. Calhaus a mais para as cenouras. Para o ano vão cebolas, mas caralho, isso faz azia.

Falta água para a colheita ser boa. Mas não falta no campo verde das bolinhas branquinhas, putas laranjeiras podres que arrastam tudo e apodrecem por onde passam, deixando a merda para quem a quiser comer. Não quereis? Não comeis! É o que há minhas putas!


Agora ide ver quem era o Toulouse-Lautrec. O gaijo pintava bem.


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