Gustavo Mandrião, gostava de gastronomia de base transcendental.
Na realidade era transmontana, mas numa acesa discussão consigo próprio, acaba por utilizar uma palavra de melhor agrado ao ouvido, descorando o seu verdadeiro significado.
No dia em que alegre com o jantar devorado á base de fundos perdidos, pousa as bochechas rabais na porcelana imaculada do seu santo mosteiro e descarrega todo o seu saber acumulado em majestosas erupções, dignas das catástrofes destruidoras de Pompeia, quiçá replica da desgraça da própria Atlantida, sente por breves momentos que tudo o que julgava saber e acreditar estava esparramada na alva porcelana.
Desprovido do seu conhecimento, acontecimento deprimente algo súbito de que não estava á espera, Gustavo encontra-se num estado leguminoso, semelhante ao de uma couve de Bruxelas.
Mas que maravilhosa descoberta, que fantástico imprevisto para o seu querido séquito.
Vencedor de concursos de cartazes, apenas pelo charme da baba que lhe escorre pelo canto da boca, este pobre diabo já nem a merda que tinha na cabeça o faz pensar em frente.
Nas hortas de horticulas, a horticultura da couvinha de Bruxelas, bom acompanhamento desde que bem preparado por um belo Chef, crescem e engordam, belas e rechonchudas hortaliças, que quando comidas podem causar gazes com elevados efeitos de estufa.
A aplicação teórica de assuntos práticos e relativos á questão do ser adjudicado à alma do animal que nasce dentro de todos nós.
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terça-feira, junho 02, 2009
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