A aplicação teórica de assuntos práticos e relativos á questão do ser adjudicado à alma do animal que nasce dentro de todos nós.

sábado, março 24, 2012

Texto de Cú

Foi de rabo no ar, obtuso e obediente, que o rapaz do gado lá conseguiu subir à cota superior dominada pela farra de produtores inoperativos e contraproducentes.
Melhor do que um cãozinho de colo, consegue sempre sem falhar, aplicar o verbo certo e a auto-humilhação inesperada, numa demonstração de um pudico saloiísmo bacoco,  recorrente de algumas das mais batidas tradições bocais, de boca e língua a bater reluzente no dente, ouvidas na quermesse à porta da igreja no fim da missa. 
Menino de respeito, cãozinho de colo oculta as intenções frias da fazenda pública.
Felizmente agora também já não tem qualquer significado atirar calhaus ao pequenito canino obediente.  
Já nada vai mudar, mas os demais do mesmo, continuarão a arrotar. 
Convém, senão cortam na ração do pequeno grande cão.

segunda-feira, janeiro 23, 2012

Microbiografias de gente comum - O Balofo Metaleiro

O ar suado das costas da casa sombria, tomava proporçoes de elevado caracter duvidoso. Ninguem jamais assumiu a culpa naquele dia fatidico, o qual, o balofo metaleiro foi encontrado num transe onanista provocado por um achaque do mais ordinario priapismo. Ninguem o conseguia dissuadir da sua pratica agora tomada por habito saudavel, quiça recomendavel a veneraveis personalidades responsaveis pela orientação do intangivel.
Os seus dias, passava-os a distribuir panfletos a tres dinheiros à hora, um bom arranjinho sacado com muito custo e mão de obra, porem nunca era o suficiente. O seu vicio levava-o a dispender as avolutadas mesadas das tias sapatonas da quinta do rio Tua nas longas conversas telefonicas mantidas por experientes e matreiras damas de doces palavras inspiradoras que vinham a atiçar as hirmonas do gordo dissidente, metaleiro bate-chapas.
Diz-se nos tascos onde jorra a má lingua em golfadas superiores ao tinto carrascão, que o balofo metaleiro começou a aplicar os seus talentos manuais ao serviço da população a troco de suaves prestações mensais, mas isto é apenas a lingua badalhoca a vomitar alarvidades monumentais. Agora fechado num quarto almofadado, prossegue o seu encanto pelos onanismos punhetásticos, deleitando secretamente os médicos e cientistas que friamente escondem as suas paneleiras frustrações em três relatórios semanais.

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Guimarães, Minho, Portugal
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