Foi num dia enevoado como outro qualquer, típico do mes de Agosto, que o Bifana desapareceu misteriosamente.
Consta que tudo começou aquando, pela sua imaculada inocência, questionou a menina roliça passeadora das suas maminhas atrevidas por detrás do balcão do talho da terriola.
A empregada, bem alimentada de boas chichas, está entretida a tirar a cueca entalada, que roça onde a esta hora do expediente não deve roçar, quando chega o Bifana, todo atarantado pelo atraso que leva.
"Tem boa fêvera a menina?"
Isto neste momento parece que caiu mal.
A moça do talho interpreta como que apetece e ressabia. Se fosse uma boca vinda dum gaijo gostoso, ainda lhe dava discretamente o numero de telefone num papel colado ao lombo de porco, mas como vem do parolo do Bifana, manda um berro e chama o namorado, ex-sargento da marinha, expulso por ter arrebentado a boca a um pelotão de páraquedistas que lhe perguntaram se costumava atracar de proa, quando o viram vestido com um tútú cor-de-rosa, num momento solitário em frente ao espelho dos balneários.
O namorado, o gaijo do talho, que estava numa sala obscura, de luz avermelhada irradeada pela lâmpada salpicada de sangue espichado, pára de rebentar ossos, tendões e carnuça com um cutelo incrustado de vestígios cadavéricos de várias gerações de vacas e porcos, sai pela porta de fitas plásticas verde com os olhos raiados em sangue.
O braço abominavelmente peludo e suado pelo esforço do cutelo, agarra o pescoço de frango do Bifana e encosta-lhe a cara ao balcão.
A moça do talho, começa a debandar e a dizer que o Bifana mandou bocas adjectivadas em relação á sua labia majora e que lhe apetecia vê-lo guinchar, porque andava com neura.
E pelos vistos viu.
A ultima coisa que se soube do bifana foi daquele dia estranho de Agosto em que foi visto a entrar no talho e de lá nunca mais foi visto sair.
Más linguas dizem que sim, que saiu mas feito em hamburgers.
Outros dizem e com verdade nas suas bocas porcas, que acabou por fugir para a Venezuela com o ex-sargento, justificando com alegadas historias referentes a uma homossexualidade latente do ex-militar que se reprimiu toda a vida e vingava-se na carnuça do talho, e na obsessão do Bifana por carne de porco.
No momento em que viu o rabo arrebitado do Bifana no reflexo da porta de vidro sentiu-se assombrado pelos demonios gays que dentro dele viviam.
Levanta-lhe a cabeça do balcão, e com um beijo lambido, seguido de um gemido extremamente paneleiro mandado por ambos, saem pelas traseiras de mãos dadas, após uma sessão de sodomismo semi-publico, enquanto a moça do talho, alegre feliz e contente faz almôndegas com os restos da carne raspada dos ossos, e faz contas á vida já que agora é a dona do templo da carnuça lá da terra verdejante de frondosas videiras e bons pés de nabiça.
Piupiupiu piam os passarinhos quando paneleiros, os dois, se encontram discretamente na casa de banho do avião que vai esvoaçante para a Venezuala.
A aplicação teórica de assuntos práticos e relativos á questão do ser adjudicado à alma do animal que nasce dentro de todos nós.
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3 comentários:
Eu fico com a "gaja d talho"....estapor do bifana virou rabeta!!
king da russia.
Para que se saiba, este não é o mesmo bifana da outra historia. Este é o primo rabeta, também conhecido por bifana.
o jukinha ta de volta :) palmas
-"clap clap"!!
E quem vai po "outro lado" não volta..
oh king,vê la se ela te aparece com um cutelo afiado e com vontade de bifes :P lol..ainda confunde os "preciosos" com almôndegas :P lol
bjs
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