A aplicação teórica de assuntos práticos e relativos á questão do ser adjudicado à alma do animal que nasce dentro de todos nós.

domingo, junho 22, 2008

Fim do Sovaco, ou Canis Familiaris Erectus.

Outrora ambíguo em relação a tudo, Rumbudo gordo bizantino agora aposentado, acha que o melhor era arrefecer os apoteótico reactores nucleares, geradores de potencias infinitas do mundo moderno. Meu amigo, o Vasco Santana era o maior não sabias? Meu parolo da merda!
Agora agarrado a passados pouco distantes, quem sabe lá o que é isso, gastou-se milhares de dolares europeus a tentar limpar o nome dum território afamado de parolo e retrogrado.
Funcionou.
Mas quase ninguém aproveitou porque toda gente quis ir de ferias. E depois ai meu deus ai aqui del rei que tamos a morrer de fome! Tá bem. Deixa lá.

O calor abrasador que lhe besuntava a fronte foi quebrado no momento em que abriu a portinhola do tasco outrora bolorento que toda vida conheceu.
O tasqueiro, agora devidamente denominado como “gestor de estabelecimento de utilização publica destinada a beber bebidas propriamente homologadas por textos redigidos por gente saudável e inocente”, está a ter um ataque de pânico silencio por causa da micose cronica que a lei não lhe permite coçar e lhe corroi a virilha esquerda desde os treze anos, idade em que inseriu o seu pequeno e virginal Penis (palavra cientificamente correcta para o vulgo pila) na peixeira sua avó numa tarde carregada de vinho tinto e jeropiga, cheia de ranço genético, descarregado pelo seu tio, um grande abusador suino-anal durante um campeonato campónio, vindo de uma fermentação masturbatória, escondida nos lagares do melhor vinho português.
Quer coçar mas não pode.
Portugal genuíno que outrora amamos permitia.

Ataque de panico.

No espaço que já foi desde a fundação de Portugal, o espaço paralelepípedo para os mais crentes e entusiastas matemáticos, um autentico antro de conspirações progressistas, está completamente revestido a azulejo branquinho e higiénico.
Por baixo dele, ignorado e ostracizado esta toda a historia até então.
Quem queria apanhar a peste negra sabia onde ir. Quem não queria não ia.
Agora, Homologado Iso2001 norma e tudo, acabou. É o fim anunciado de um império, que já vinha de tempos anteriores ao dos Romanos. Sou Romano tal como vós que gastais os vossos sextercios ganhos com o tempo dado da vossa vida por algum serviço em algo que compense os minutos torrados num obscuro cubículo sanguessuga.
O fim de um império, para um que nem o Darth Vader pensaria em criar.
Agora nadais a pão e água.

O que o tasqueiro não sabe é do ancestral tempo dos servos da gleba. Este ser dava um dia por semana ao seu senhor, e continuava com o resto para si só. Se fosse ligeiramente inteligente ganhava o suficiente para o seu filho sair da vida relativamente porca que leva.

O ar frio gela-lhe as frontes aquecidas pelo suave calor lambido generosamente oferecido pela mãe natureza.
A cambalear, com a visão desfocada e a língua seca dirige-se ao balcão de aço inox, polido e brilhante como um deus menor desejou.
Olha para os olhos vidrados do sujeito estranho que lá está.
Um sujeito em pânico, em estado de desespero.
O ar frio e seco produzido pelos filtros do ar condicionado Homologado fazem-lhe secar os olhos e as lágrimas começam a tentar sair, em vão, secas pelo desumidificador homologado.
Trolha que se prese, atirado á desgraça da evolução humana.
O que fazer em tais casos. Ninguém em volta das mesas. Ninguém a conspirar. Acabam por ir tímidos á rua confraternizar o vicio de puto que lhes leva a aguentar o dia de jorna, o dia miserável que levam.
Não interessa.
O aço inox, limpinho e saudável está entre nós.

2 comentários:

Ivânia disse...

Eu comento na mesma....tás de volta

Anónimo disse...

Curti.
Muito fixe!

Prémios

Prémios

Gente Interessada em Cultura de Topo

Quem é o coiso?

Guimarães, Minho, Portugal
Add to Technorati Favorites