A aplicação teórica de assuntos práticos e relativos á questão do ser adjudicado à alma do animal que nasce dentro de todos nós.
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sábado, setembro 03, 2011
O Coiso que não sabia o que fazia nem por onde andava.
Andou iludido durante uns tempos mas depois passou-lhe a mania da ilusão.
Não fazia a menor ideia do que por ali andou a fazer, metido naqueles becos escuros e humidos, entre aquelas paredes revestidas a silicio e cobre.
Chegou a correr dum lado para o outro, no escuro como um demente atrasado mental a babar pelo canto da boca e com um sorrizo apático balbuciava grunhidos infantis semelhantes aos ruidos emanados pelos circuitos electronicos em plena decadencia do final dos tempos.
Dele nada se sabe, nem ele sabe.
Nunca ninguem soube da existencia dele.
Tambem, já não existe ninguem à muito tempo.
Como tal, não faz ideia nem tem noção ou conceito de como nasceu, como cresceu ou viveu. Apenas existiu naquele espaço de tempo, naquele lugar.
Com o passar dos anos, séculos, coisa que não esta que lhe ineressa, as paredes de aço putrefacto começaram a ceder.
A luz que invadiu o tunel decadente era diferente da que o alimentou durante milenios.
Cegou-o durante dias.
Tambem que se foda.
Depois passou-lhe.
E nada fez.
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