A aplicação teórica de assuntos práticos e relativos á questão do ser adjudicado à alma do animal que nasce dentro de todos nós.

segunda-feira, março 26, 2007

Mais escritas automaticas.

Tá bem tá bem, não presta para nada mas se calhar até ides ler.

Mais um exercício de escrita automática. É simples. Desligamos a boneca e pimbas é deixar que as mãos se mexam e as palavras surgem.


“Arrefinfa-lhe ó badalhoca que assim não pode ser tão cruelmente maltratado na medida em que todos nós gostamos de banana frita com mel sempre que comemos um chop-choi de vaca triste e leiteira, coitada que continuamente mascava a alegre erva do campo das flores silvestres agarradas á porta da miséria que se vivia naquela aldeola sem quim nem cona.
Calatepááááh. Não ves que ando a tentar arrancar os piolhos e as lendias que ficaram agarradas ao pescoço do sugeito do perdicado? Caralho chato que de semaforo em semaforo arranja confusao com os devedores de inconcluencias demarcadas pela subjectividade equatorial desmedida e desrespeitada por vacas e varicelas.
Tampa de retrete deslavada donde ratazanas gordas como raposas peludas e ruivas, deixam de fazer crochet e passam a arranjar pneus e bicicletas de montanha, curtem com piaçabas já que de pêlo rijo gostam elas e grisalho tambem. Pintam ás vezes as unhas mas todas voltam ao mesmo sitio que rasga tamancos de madeira de cedro. Resinas instantaneas sao do melhor que ha, disse-me o porcelanosa que facilmente arranja radios furtados dos anos setenta para que possa sobreviver no curto espaço de tempo que demora a luz do sol a bater nos pimpões salgados do fundo do mar de águas enrejeladas que te esvasiam os tomates sempre que nelas pensas."

Pronto já tou farto.

Pa proxima pode ser que venha um conto.


quinta-feira, março 22, 2007

The show must go on.

Tenho andado por fora, tenho andado perdido, tenho estado ausente.

Mas the show must go on e como sabeis a cabeça nunca pára, e outro dia, enquanto andava por ai a deambular sem nada para fazer (yeap, tou na miséria), assaltou-me á mente e á boca, numa forma um pouco flatulenta, uma ideia que acho que me vai deixar ficar rico.

Eu acredito que encontrei uma nova forma gramatical, completamente desconhecida da gramática portuguesa e quiçá estrangeira.

Mas ás tantas até já existe e como tou com preguiça para pesquisar, cago na cena e sempre siga ora fuadasse.

Caguei.

Vou na rua e sinto um borbulhar na barriga. Preparo-me para mandar um arroto á gaijo, mas daqueles mesmo badalhocos, um arroto super bock bem tirado do fundo do barril, e ao mesmo tempo que entusiasticamente expulso as ventosidades gástricas pela minha boca arruaceira, pronuncio a palavra “peido”.

E agora pensam vocês “Fuadasse, porque é que tou a ler esta merda? Este gaijo num tem mesmo que fazer, caráilho!”

E eu digo-vos “Porque sois uns bois da Páscoa! Não percebeis a importância desta descoberta, e em vez de estarem a dizer caralhices, leiam o resto e pode ser que percebam! ”

Portanto, voltando á vaca fria, eu pronunciei uma palavra com o ar vindo dum arroto, mas não foi uma palavra qualquer.

Foi “peido”

Para mim foi um momento surreal, twilight zone, até tive receio de desencadear uma reacção de ruptura na estrutura espaço-tempo e levar todo o universo para o caralho por causa deste paradoxo (declaração aparentemente verdadeira que leva a uma contradição lógica, -link wikipedia http://pt.wikipedia.org/wiki/Paradoxo)

Percebeis? Eu digo “peido”, mas é um arroto!

´”ceci n’est pás une pipe.” Diiizzzia o outro quando pintou um cachimbo. http://en.wikipedia.org/wiki/Ren%C3%A9_Magritte

Mas reparem, “digo” algo que se identifica por si só apenas pelo som (o arroto é um som universal, reconhecido em qualquer parte do mundo, não é uma palavra e nem sequer tem uma finalidade oficialmente comunicativa), e ao mesmo tempo nego-o com uma palavra que representa, digamos o oposto do que ele realmente é. Arroto é oposto de peido. Um sai pelo inicio do sistema digestivo e o outro pelo fim. (não vos preocupeis, não vou por outro link da wikipedia).

Percebeis o paradoxo? Percebeis a dimensão abismal desta pequena e ridícula questão?

Será que tou rico?

Será?


The memorial begins with,

A sequence of small open air rooms linked each other forming a path.

A joyful path.

The path leads to larger spaces,

Or chambers.

Each larger space has a feeling linked to it.

First one is the flower garden.

Then comes the calm water space.

Finally we reach the chamber of silence, a closed space with only a low opening towards the sea.

In the way back, we find another path,

A much darker one,

The path is a sequence of small rooms,

Some are claustrophobic

Some are surreal,

And they lead to the chamber of the rocks,

And to the chamber of the debris.

Finally we get out.


Outro dia fui ver o statcouter e vejo as palavras chave que ligam o meu blog ao google.

Alguém fez a procura “cagar na sala” e veio ter aqui.


The show must go on.

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