A aplicação teórica de assuntos práticos e relativos á questão do ser adjudicado à alma do animal que nasce dentro de todos nós.

domingo, janeiro 29, 2006

O Mistério do Palácio de Belém

“Zézinha! Tú não deixes cá nada para aquele sacana! Mete tudo em sacos!”

Estas foram as palavras, que em privado, Jorge Sampaio disse á sua muy amada esposa na hora em que o Cavaco ganhou as eleições.


“Ãããããããã, que merda! Vou ter que ir para o palácio de Belém!
Já me tinha habituado a este apartamentozinho! Chatisse! E agora como vai ser? Eu fico com prisão de ventre quando mudo de casa ou vou de férias! E já estava tão habituadinho á retrete daqui… Ora bolas, lá vou eu ter que atacar no actimel.”

Palavras proferidas por Cavaco Silva á sua muy amada esposa na hora em que ganhou as eleições.


Acontecimentos:


O Sampas, fudido por ter que deixar a sua casinha lá em belém, decide vingar-se.

Leva tudo o que está em casa. Tudo o que é dele claro. O homem não é ladrão nenhum.

Mas carambas! Tanta raivice! Nem sequer o Pantene, champô chunga anti-caspa que tinha lá junto á banheira ele deixou para o Cavaco! E o frasco estava a menos de meio!

“ Aaaah, mas já sei a melhor” – pensa o Sampas – “ Vou esfregar a escova de dentes no rabo e deixa-la para o Cavas.”

Criancices desnecessárias, penso eu.

“ Zézinha! Não te esqueças daquele pacote de bolachas Maria, já a meio com as bolachas todas moles! Cá não fica nada! E tira o Arpik da retrete e não te esqueças do piaçá que fomos nós que o compramos!”

E pronto, o Sampas carrega a sua Ford Transit com sacos do lixo pretos de cinco litros cheios de tralha.

“Fode-te Cavas! Se julgavas que te ia deixar um melão fresquinho no frigorífico para tu comeres quando chegasses, tavas muito bem enganado! Fode-te!”.


Entretanto, os outros candidatos:


- O Louçã fudido com a merda da percentagem que teve, decide enrolar um caxuxo de erva para relaxar. “Eiiiia, esta erva dá-me cá uma vontade de fazer cocó!”


- “Cago para o Cavaco!” diz o Alegre. “A mim!? A mim ninguém me cala!”


- O Mário Soares está com cara de quem não defeca á alguns dias seguidos. Sai rapidamente e desaparece na multidão. Onde terá ido ele?


- O Jerónimo de Sousa diz aos seus camaradas “Meus camaradas! A luta continua! Mas a minha neste momento vai ser na casinha! Vou ali e já venho!” e o publico rejubila “ “Força camarada!”


O Garcia Pereira “Posso só ter tido 0,44% dos votos. Mas já vão ver do que sou capaz!”


Passadas umas horas…

Chega o Cavaco ao Palácio de Belém.
Entra no quarto agora dele e olha para a cama e exclama:

“Ei! Alguém cagou na cama!”

Um cagalhão gordo, enrolado e fumegante encontra-se refastelado mesmo no meio da cama.
Quem terá cometido tamanha enormidade?
Será que foi o Sampas? Ou algum dos outros candidatos entrou á socapa e deixou este presente para o novo presidente da muy respeitada Republica Portuguesa?

Teorizem á vontade e deixem-me saber o que vocês acham.

quarta-feira, janeiro 18, 2006

Quem nao tem cao caça com gato

E é assim que eu vos conto meus parolos, uma história quase verídica sobre um sujeito quase real.

Houve um gajo, que farto de correr atrás das gajas decidiu mudar de estratégia. “Quem não tem cão, caça com gato” dizia ele enquanto, em frente ao espelho da casa de banho, arrancava os pelos do nariz. A partir de agora vou-me assumir perante o mundo.


Vocês, como trogloditas que são, pensam que o gajo vai dizer que é gay. Calem-se.


“A partir de agora, sou um autosexual.”

E foi feliz para sempre.

Fim.


Ãããããããh? Dizem vocês com cara de burros a olhar para o monitor. Autosexual?

Sim autosexual. É o que vocês leram, se bem que a muito custo pois sei bem que vocês tiraram a quarta classe por cunha.

E o que é isso? Perguntam-me com um ar ignorante.

Bem aqui o mestre vai explicar. Tal como diz a palavra, autosexual é um sujeito, macho ou fêmea, que resolve os assuntos sozinho. Á mão, ao dedo, com brinquedos, enfim tudo o que vos vier á cabeça.

Mas se bem que seja fácil de imaginar como que é que as singelas e puras meninas fazem para se aliviarem, tadinhas, já com os gajos é complicado fugir á ideia da mão.

Mas segundo uma pesquisa que fiz, parece que não.

Por exemplo, com fruta. A mesma banana que serve para a garota aliviar o pipi, serve também para o garoto que tenha que depenar o pinguim.

Áá fodasse meus parolos, lá tão vocês a pensar em coisas paneleirentas pá! “nhééé mete a banana no cú” dizem vocês. Arre que nem tanto!

A técnica segundo os especialistas é esta.

Primeiro arranja-se uma banana que tenha o diâmetro aproximado da pixa. Para vocês gajos que lêem isto acho que uma daquelas bananinhas da madeira chega e sobra.

Depois é cortar a ponta de cima com uma faca e tentar tirar a banana por ai. É uma tarefa difícil por isso é aconselhável fazer um golpe ao longo da banana, tirar o interior e tornar a colar a casca com fita cola.

E pronto, agora o resto já devem estar a ver. Não?? Tenho que explicar??

Pronto pá! Pega-se na banana e metem a vossa lagartixa ridícula lá dentro. Para um melhor efeito, convêm aquecer um pouco a casca da banana no forno para uma melhor sensação.

Interessante não? Calma! Não corram já para as vossas fruteiras que estão em cima da mesa da cozinha! Há mais.

Esta também é engraçada. É com melancias e pelos vistos é praticada como praxe em algumas universidades americanas. Naquelas fraternidades como vemos nos filmes.

Arranja-se uma melancia, de preferência que pese pouco.

Depois é mete-la no forno para aquecer.

A seguir é fazer um buraco do diâmetro da pixa e toca a mandar lá para dentro.

Pelos vistos os gajos lá nos states pegam numa melancia grande e fazem prai dois ou três buracos na fruta. Depois põe dois ou três caloiros a malhar na melancia ao mesmo tempo. O que acabar primeiro ganha.

Existem milhares de técnicas, dignas de preencher um volume da enciclopédia luso - brasileira de cultura! Acreditem.

Mas outro dia pus-me a pensar. Caralha, vou inventar eu uma técnica para que aqueles palonços que lêem o blog possam utilizar e pelo menos podem reivindicar que esvaziam os tomates com uma técnica inventada por um gajo a sério e com coisas que se encontram facilmente numa casa de banho vulgar. Aqui vai.

Primeiro arranjamos um rolo de papel higiénico.

Depois há que sacar o tubo do interior fora, pois é feito com um cartão muito duro. Fica só o papel fofinho.

A seguir pomos a aquecer, uma boa dose de gel para o cabelo, não ferver, só amornar.

Depois besunta-se o interior do rolo de papel higiénico com o gel, mas sem o gastar todo. Aconselho guardar o gel numa daquelas molheiras que servem para guardar o molho das francesinhas.

E já está! Agora é só meter a gaita no buraco do papel higiénico e dar á bomba! Se começar a ficar muito seco, pegam na molheira e vertem o gel pela parte de cima do rolo! Fácil não? E prático pois quando acabarem, ou seja passados trinta segundos, podem utilizar o papel de fora do rolo para limpar a gaita. E o gel que sobrar, pá podem aproveitar e pentear esse cabelo badalhoco.

Interessante não? Agora meus caros, mãos á obra e depois digam-me como foi.

Eu não tenho paciência para experimentar nem rolos de papel em casa.

terça-feira, janeiro 10, 2006

O mal das embalagens parecidas.

Houve um gajo, que ao sair á pressa de casa, pegou por engano num pacote de pensos higiénicos da mulher a pensar que era um pacote de lenços de papel. Estavam ambos num armariozinho da casa de banho, colocados par-a-par.

No autocarro apinhado de gente, apertado como sardinha em lata, consegue meter a mão ao bolso do casaco. Fazendo força para conseguir tirar de lá um lenço, já que estava completamente entalado entre o pélvis de um picheleiro pançudo de cinquenta anos e as mamas 46DD duma reformada, lá consegue sacar á força um “lenço de papel”.
Funga o nariz com o lenço. Acha fofo e absorvente.
Mas, qual é o seu espanto quando repara que afinal é um penso higiénico de abas largas. Colado á cara a tapar-lhe o nariz parece uma mascara terrorista. Foi o pânico total.

Preso pela policia, foi dentro dois meses de prisão preventiva. Á espera de julgamento.
Após dois meses a ser espancado e sodomizado repetidamente por todos os reclusos, é posto em liberdade com uma palmadinha nas costas do juiz. “Ah, sabe- diz o juiz- Estive a ver o seu processo mas entretanto meteram-se as férias. Fui passar dois meses ás ilhas de karalhatowah e só pude acabar de ver o seu processo agora.”

Chega a casa e encontra a esposa a foder violentamente em cima da maquina de lavar a roupa com o picheleiro de cinquenta anos. A visão do cú peludo do picheleiro e o abanar da maquina de lavar fizeram com que tivesse um estalo na cabeça.

De repente tudo lhe parece claro. Era uma conspiração.

A mulher feita com o picheleiro, planeou uma forma de correr com o marido. Sabendo ela das constipações crónicas do esposo, coloca os lenços de papel junto aos pensos de abas largas para os dias de maior fluxo. As embalagens, á pressa confundem-se. O picheleiro no autocarro fez a sua parte ao berrar e denunciar o desgraçado, enquanto roçava a pixa no rabo dele para aumentar o drama.

Mas isto não fica por aqui. A esposa cumpriu a sua tarefa macabra, pois sendo ela agente de viagens, ofereceu uma viagem ás ilhas paradisíacas de karalhatowah a um juiz, alem claro de lhe ter feito um bom bóbó, bóbó este digno de figurar nas selecções do Readers Digest como um dos melhores bóbós do século XXI. Conseguiu ela, vejam só, sem a menor das dificuldades meter o marsápio todo do juiz na boca, fazendo com que a epiglote roçasse da ponta da pixa do meretissimo, ao mesmo tempo que com a língua, lambia os seus veneráveis colhões enrilhados.
Alem disto, alega que o marido tem perturbações mentais, e consegue um divorcio cinco estrelas, ficando com tudo.
Derreado, derrotado e ostracisado, sobe o parapeito da ponte e prepara-se para se atirar ao rio.

Salta.

Quando bate na agua perde os sentidos. A vida corre-lhe como um filme á frente dos olhos. Que vida tediosa.
Mas no final de tudo a ultima coisa que lhe veio á cabeça como um flash, foram as mamas gordas da reformada.

E ficou em paz.

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