A aplicação teórica de assuntos práticos e relativos á questão do ser adjudicado à alma do animal que nasce dentro de todos nós.

sábado, setembro 23, 2006

É eu num disse nada mas é verdade.

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sexta-feira, setembro 22, 2006

A desmistificação dum mito.

Pergunta.

“É possível eu engravidar com a escova de dentes do meu gaijo?” – questiona a jovem e assanhada leitora ao seu grande mestre guru, jukinha má-onda.


A resposta, é curta e simples.

“Sim, é possível”

“Ãããããã? Mas que caralho??” – grunhem vocês neste preciso momento em que lêem isto enquanto enfardam um pacote de cheetos mal cheirosos e mandam perdigóticos para o monitor grayscale de 9 polgadas duma caixa registadora que fanaram numa bomba de gasolina.

“Bestial! A puta da registadora dá pa ir ao blog do jukunha má-onda! Fantástico!” grunhiram vocês no momento orgásmico em que descobriram tal façanha da maquina registadora.

Digo-vos eu que qualquer dia até as caixas Multibanco vão ter a opção de ler um post badalhoco enquanto acidentalmente vocês inserem o meu NIB e transferem todas as vossas poupanças para a minha conta na Suiça.

É isso.

Mas quereis saber vocês porque é possível engravidar com a escova dos dentes? Quereis? Não conseguis pensar um bocadinho? Não?

Caralho.

Pronto, o jukinha conta-vos uma historinha.

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Sentado no bidé da casa de banho revestida com azulejos verde alface salpicados com pequenas flores rosa choque, Tatão (fuasgasse onde é que eu vou buscar estes nomes…) prepara-se para aliviar a pressão acumulada nos tomates resultado de horas a fio a mirar as mamas atrevidas da empregada de limpeza lá do escritório.

Como de costume, Tatão pega na escova dos dentes sensodine da sua muy amada esposa e começa a esfrega-la carinhosamente ao longo da pila até chegar á ponta da gaita, onde finalmente concentra os seus esforços.

Com vontade e afinco esfrega repetidamente a cabeça da pixa com a escova sensodine, como se estivesse a retirar a placa de tártaro, até sentir os tomates subir.

Faz uma careta e como é habitual, tem o cuidado de esguichar tudo para cima dos pelos da escova.

Guarda, mas não lava.

Fetiche.


Habitualmente, aquilo seca e a mulher do Tatão não costuma dar conta do tempero.

Mas hoje ela saiu mais cedo lá do emprego. Não aguentava mais babar-se para o cú dum trolha servente que por lá anda a carregar uns baldes de cimento. Não aguenta mais e como não tem oportunidade de debulhar o chouriço ao pobre trolha, escapa do serviço mais cedo e vai-se desforrar em casa.

Chega portanto a casa no momento em que o marido guarda a escova.

Diz olá ao parolo e fecha-se na casa de banho.

Para ela não há nada melhor do que masturbar-se com a escova do marido. Ah, se ele soubesse rir-se ela!

Pega na escova do Tatão e repara que está toda estragada. Tá a largar os pelos.

Eufórica pega então sem ligar muito na escova dela, arreganha-se no bidé e toca lá a esfregar e a enfiar a escova pela grutinha do amor acima.


Resultado, nove meses depois nasce um futuro dentista.

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Prontos, tá claro meus marsupiais trogloditas? Percebeis agora como é possível?

Á pois.

Fodei-vos.

terça-feira, setembro 19, 2006

O Toninho ajuda na missa.

Arrebatado com a singularidade da sua namorada, personagem única que aproveita todos os momentos mais embaraçosos para esfregar uma punheta ao Toninho, menino de grandes pudores e vergonhas, ajudante da missa juntamente com a sua namoradinha, desta vez a esgalhada foi mesmo ao lado do altar por trás dum arranjo de flores.

Perversa até ao extremo, Toninha, adolescente com um buço felpudo bastante carismático e estimado pelos broxados que foi deixando pelo caminho da sua ainda curta vida, decide arriscar uma punheta em frente a mais de cem fieis.

Ajoelhados junto ao padre, Toninha consegue um esquema de enfiar a mão pela braguilha do Toninho sem dar muito nas vistas. O parolo é que parece que nunca consegue disfarçar a cara de espanto com que fica durante o salmo. Não há o que fazer. Caso tenha a ousadia de se levantar, dá um show de arregalar a vistinha ás velhotas esfomeadas que pululam pela paróquia e que aproveitam todas as missas para expoliar as mucosas nasais com ressonância e resultados viscosos num lenço já demasiado usado para conseguir existir.

Se ousar se mexer sequer, o padre pode olhar para trás e ai é o trinta e um, pois alem dos ciúmes de falta de mão amiga para soltar a pressão acumulada durante os anos de seminário, a não ser que usasse as suas ou as dos colegas como muitos fazem sempre que a vontade aperta, podia excomungar o Toninho para sempre da sua tarefa de que tanto gosta.

É a vida que tem de aceitar. Oferece o sacrifício ás almas do purgatório no momento em que se vem e esguicha a esporra peganhenta acertando em cheio no sapato preto de verniz do padre. Mas um lanho medonho, branco gordo e pegajoso que decidiu afincar mesmo em cima do sapatinho encimado por uma meiínha de renda branquinha para ser fresquinho.

A Toninha abafa o riso por trás do buço felpudo, sua imagem de marca.

Mas o pior vem ai.

O padre vai descer do altar para levar a comunhão aos fieis e o sapato leva selo.


Enquanto a Toninha segura na patena, repara que as velhotas que vêem a olhar para o chão e reparam no sapato do padre, ficam com os olhos arregalados e com um ligeiro sorriso demoníaco no canto da boca.

O padre volta e termina a missa. Sem reparar no que tem no sapato sai e no caminho para casa, um cão lambe-lhe o sapato retirando os vestígios da punheta herege.

Está farto daquela vida. É a sua vocação, adora aquilo mas os tomates cheios…

É uma seca.


No encontro bíblico, onde as mulheres se juntam para ler a bíblia, elas não falam de outra coisa que lhes causou grande tesão durante a sessão eucarística.

“Tomates cheios, coitadinho do padre” conspiram as velhotas e o resto das mulheres novas e casadas que toparam a cena. “Aquilo deve ter explodido quando viu o decote da irmã do meu cunhado!”

A atenção dada pelas caridosas senhoras do encontro bíblico tornaram a insuflar o entusiasmo do jovem padre que passou a dar missa com outro fulgor.


O Toninho ajuda na missa.

A Toninha ajuda na missa também.

segunda-feira, setembro 04, 2006

Quié que Foi??!

O Januário, era conhecido por Jájá ou Jaca lá na escolinha provinciana onde estudou á mais de vinte anos. Cresceu e tornou-se num tipo honesto. Mas a vida levou-o a que tivesse de desaparecer sem deixar rasto.

Aparentemente anda agora a vender caramelos nas ruas de Porto Rico, a tentar passar despercebido.

Fugido da sua terra natal, Jájá é mais uma vítima das atrocidades sociais que assolam as ruas imundas onde outrora parava.

A confusão começou quando descobriram que o desgraçado do Jájá era heterossexual.

Foi apanhado em flagrante pelo primo maricas no banco traseiro dum Ford Escort de 76 com a cabeça enterrada nas mamas gigantes duma pretona de quarenta anos. O filho da puta do primo cabrão, nutre ciúmes de proporções bíblicas do Jájá por este ter sido sempre o preferido da avó e ter direito a servir-se primeiro do leite creme. E principalmente por ter uma pixota muito superior.

Aproveitando a oportunidade de acabar com o Jájá, o primo rabeta teve a infeliz ideia de por a boca no trombone, como desde já, mete sempre que pode.

O facto de gostar de mamas rijas e cona rechonchuda despertou ódios profundos nos gangs heterofóbicos constituído por bixas extremamente perigosas e intolerantes.

Carga de lenha atrás de carga de lenha, acaba por ser internado numa clínica de recuperação. Gostar de gaijas era considerada uma doença e como terapia, Jájá era obrigado a ver cus peludos e pixas em riste todos os dias, como forma de terapia de choque. Fechado todos os dias durante oito horas seguidas numa cela onde nem se podia aninhar, era constantemente bombardeado com propaganda heterofóbica.

Á noite era trancado na sua cela amarrado com uma camisa de forças.

Acabou por fugir escondido num carrinho de roupa suja carregado de cuecas besuntadas.


O maluco que estava na cela ao lado era um vegetariano racista. Este estranho sujeito aparentemente não comia carne porque considerava um crime matar um animal para lhe comer o cadáver. Mas se por acaso o jantar na cantina do manicómio fosse porco preto, atão que se foda! Abria uma excepção. É porco e ainda por cima é preto.

Mas não é por isso que ele foi lá parar.

Pelos vistos, segundo a história que anda a rolar pelos corredores macabros do manicómio, o vegetariano racista matou o pai dele a golpe de melancia.

Frustrado pelo facto de ser extremamente gago, defeito que lhe valeu o maior gozo por parte de colegas parvalhões, este comedor de saladinhas achava que o seu defeito de fala devia-se ao tique compulsivo que o seu pai tinha de abanar constantemente os colhões.

“Caralho! Para de abanar os tarecos! Sempre a abanar! Os teus filhos vão sair gagos por estares sempre nisso!” berra a catequista durante uma sessão de catequese.

Desde puto, o Culhas era conhecido por andar sempre sem cuecas e com umas calças largas com o intuito de deixar espaço suficiente para abanar os colhões.

Nunca pensou que isso pudesse ser verdade. Mas era. Bastava-lhe ter observado a vizinha mamalhuda com as xuxas carregadas de leite, que passava tardes inteiras a dançar lambada e acabou por amamentar a criança com manteiga.

Isso foi algo não muito inédito mas quase. O marido até gostava porque a vazelina até estava cara e ter ali logo á mão uma manteiguinha tão macia e escorregadia, e principalmete de borla, dava-lhe uma sensação de poupança extrema e isso agradava-lhe pois mais sobrava para as cervejas.


Hoje foi um bom dia para o Januário. Sente saudades de casa, sempre que olha para a lua amarelada por trás duma chaminé fumegante ou o pôr do sol alaranjado que lhe faz lembrar a marmelada que a pretona lhe fazia para meter no pão.


O Jájá hoje vendeu muitos caramelos.

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