A aplicação teórica de assuntos práticos e relativos á questão do ser adjudicado à alma do animal que nasce dentro de todos nós.

domingo, dezembro 21, 2008

Prova de que ainda ando por cá. SOSSEGAI QUE VOLTAREI.

Pequeninos
Sois uns pequeninos…

Se fordes dos que pensais assim…

Que faria o mestre….???
Que faria?

Uma curva aquio


Uma recta ali,..

UIUI deixa-me ver a monografia,,


DEIXAI DE SER PEQUENINOS

Deixai de ser uns pequeninos

Masturbais-vos com a obra do mestre
Quereis ser como ele
Mas nunca


NUNCA haveis de lá chegar

NUNCA

JAMAIS

Se pensardes que sois os discípulos
Que sabeis a obra do mestre de cor

SOIS

UNS

MARRÕES

Sem remédio
Sem futuro

Uns pequeninos revisteiros

Uns parolos efémeros

NADA TRAZEIS

NADA INOVAIS

COVARDES DE MERDA

Respeito AOS MESTRES

APRENDEI COM ELES

FAZEI MELHOR

SE NÃO FOR MELHOR
Pelo menos,


CARALHO

Haveis tentado

Haveis-vos esforçado

Haveis dado o vosso melhor

Ao mundo

Por hora……..

~E agora

FODEI-VOS
~~~~~~~~~ ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

sábado, novembro 01, 2008

Texto sem nexo. Ou não. Ou sim! Ou ás tantas não! Mas se calhar até tem!!

Já ninguém sabe ao certo o que realmente se quer fazer. Dever-se-á assumir com toda a frontalidade a temática da questão do relacionamento de todo o sentido epistemológico da palavra ou devemos manter todos os obstáculos que cumulativamente se foram criando ao longo de toda uma existência humana. Já ninguém sabe realmente o que fazer ou o que dizer. Acabou o sentido da revolta, acabou o sentido dos cães que nos ladram e que nos mordem. Já não é possível continuar uma luta que já não exisye, numa luta por ideais ignorados por quem neles encontra a sua própria salvação. Deixai-os berrar. Berrem meus meninos, berrem. Podeis espumar pela boca, espolinhar na terra, cocem-se, cocem-se bastante pois amanhã, quando a sanha vos passar, ides voltar a agarrar a sachola do vosso oficio, resmungar um bocado durante a fria manhã e á tarde fazer-me-eis o pequeno almoço mais saboroso que já tomei.
Sem resistência não há revolta que dure muito tempo. Os engenheiros já demonstraram á muito que tudo o que é rígido acaba por ceder á pressão, á compressão, á torção, ás alterações bruscas no ambiente. O mais resistente é sem duvida o material resiliente que se molda conforme a conjuntura da realidade que vive no momento. E não há pancada que o demova.
Havia um motivo em Metropolis. Vivemos no seu imaginário. Apenas dissimulado por luzes, sons e drogas. Dai-lhes pão e circo.

“Ó Tólas meu filhadaputa ainda chupas pilas a cavalos meu ordinário de merda?”
Um arrepio de frio percorreu a espinha alojada na zona dorsal do nosso menino, Manel Jesus, conhecido por Tólas, alcunha oriunda das profundezas do seu passado obscuro.
Homem de respeito, perspicaz até mais não, Manel Jesus fora um dos maiores pilantras da sociedade moderna.
Actualmente recauchuta pneus de tractor, especialidade fundamentada num talento nato adequirido ao longo de várias décadas agarrado a pistões de quadrúpedes equídeos.
Não ligou ao bebedolas que o importunava e decidiu continuar agarrado ao seu Callipo de morango que fazia girar com amor e nostalgia na sua boca imunda pelos insultos e impropérios que proferiu á sua santa e moribunda mãe. Pobre santa senhora, caridosa alma que merecia dez Nobeis da paz. Uma verdadeira “Underdog” no que diz respeito á caridade.
“És uma puta duma porca que se ocupa exclusivamente a encher essa cona porca com esporra de mamíferos e todo tipo de outras coisas demais!”
Delírios cerebrais, possivelmente até mesmo intelectuais, provocados por um sindroma nunca antes encontrado, provocado pelo excesso de alargamento dos maxilares para acomodar volumes cilíndricos de origem animal.
Preferiu continuar a ignorar o trolha moribundo, besuntado, carregado de pó de cimento que não pára de falar do seu passado vergonhoso.

sábado, agosto 16, 2008

Politicamente Incorrecto.

De orangotango a macaco peludo, apreciador inveterado de banana gulosa, pedinte insaciável de dinheiro mal parado o primata arranjadinho que pula de ramo em ramo costuma associar-se a quem mais pode.
Será fruto de um arranjo eclesiástico ou um mero acaso?
Ninguém ainda foi capaz de dissertar correctamente sobre este delicado assunto macacóide, mas com o decorrer dos tempos, talvez alguém consiga deslindar os factos inerentes ao pêlo lustroso do irritante primata.
Não devemos julgar as coisas pelas bananas ou pelas folhas resinosas que possam ter. Deve-se ser sempre imparcial, logo após estourar com a boca do quê que queremos analisar numa perspectiva socio-antropologica de “vista de pássaro”
Só assim será possível exorcizar os demónios de qualquer investigador que se deseje imparcial. Arrebentar com o focinho de quem deseja obter respostas. Depois dedicar-se ao puro estudo académico.

Este é um conselho que vos dou. Logo após uma aguinha das pedras fresquinha.
Saudações.

quinta-feira, agosto 14, 2008

récotréco.

Deus não se engana, mas num certo dia de 1979, quando esta criatura bizarra veio ao mundo, Ele deitou as mãos á cabeça e bradou aos céus, onde estavam legiões de anjos de olhos esbugalhados, a olhar para baixo perplexos com tal ocorrência.
Como poderia Ele dizer "Meu Deus, como é que aconteceu isto?"
Não disse. E também ninguém sabe de mais nada porque o assunto ficou bem abafado.
É melhor assim.

Gostaria de assinar "João Almeida Abreu."

Prontos pah, tá bem faz lá como quiseres.
dasse!

domingo, julho 20, 2008

Inicios de historias ainda nao acabadas e provavelmente arrumadas para canto.

Justino Felgueiras costumava, segundo ele, conseguir agarrar todas as argolas dentárias dos subjugados á carne e ao sacrifício.
Ó Justino, meu filhadaputa andas tu metido outra vez com aquela malta sadomaso?
O Justino não respondeu. O seu mais recente trabalhito para ir arranjando uns trocos para as minis lá no matadouro a carregar carcaças de porco não era propriamente a ocupação que um vampiro urbano procurava mostrar às fêmeas receptivas ao seu aspecto tísico.
Também, que importa isso, pensa o Justino quando pendura o porco pelo cachaço na argola do armazém frigorifico. Agora até posso treinar com a minha nova dentadura de aço inox mandada fazer no serralheiro, ali na bunda gorda deste porco bem alimentado a bolota.

Entretanto, enquanto chove lá fora e os gatos miam histéricos por causa do fogo que deflagrou no contentor das garrafas vazias, um janota arrogante como merda tenta arranjar-se o melhor que pode debaixo daquele aguaceiro. Era desta que ia conseguir levar quatro patos e dois frangos assados para a casa de banho, e como um pelintra desgraçado, masturbar-se continuamente para aqueles pedaços de comida a fumegar. Não se sabe a razão desta paranóia, mas o certo é que as churrasqueiras tratam este janota arrogante como um deus do churrasco.

Com um pé no bidé e outro na retrete, tenta em vão simular uma surfada numa praia fria e cinzenta do norte. Meteu na cabeça de burro que era assim que se aprendia. Que era assim e não doutra forma, talvez mais pratica e aproximada da realidade. Mas não. Também ninguém se importa. Desde que não parta a loiça e não esparrame o sangue dos cortes na casota de banho, que se foda.

domingo, junho 22, 2008

Fim do Sovaco, ou Canis Familiaris Erectus.

Outrora ambíguo em relação a tudo, Rumbudo gordo bizantino agora aposentado, acha que o melhor era arrefecer os apoteótico reactores nucleares, geradores de potencias infinitas do mundo moderno. Meu amigo, o Vasco Santana era o maior não sabias? Meu parolo da merda!
Agora agarrado a passados pouco distantes, quem sabe lá o que é isso, gastou-se milhares de dolares europeus a tentar limpar o nome dum território afamado de parolo e retrogrado.
Funcionou.
Mas quase ninguém aproveitou porque toda gente quis ir de ferias. E depois ai meu deus ai aqui del rei que tamos a morrer de fome! Tá bem. Deixa lá.

O calor abrasador que lhe besuntava a fronte foi quebrado no momento em que abriu a portinhola do tasco outrora bolorento que toda vida conheceu.
O tasqueiro, agora devidamente denominado como “gestor de estabelecimento de utilização publica destinada a beber bebidas propriamente homologadas por textos redigidos por gente saudável e inocente”, está a ter um ataque de pânico silencio por causa da micose cronica que a lei não lhe permite coçar e lhe corroi a virilha esquerda desde os treze anos, idade em que inseriu o seu pequeno e virginal Penis (palavra cientificamente correcta para o vulgo pila) na peixeira sua avó numa tarde carregada de vinho tinto e jeropiga, cheia de ranço genético, descarregado pelo seu tio, um grande abusador suino-anal durante um campeonato campónio, vindo de uma fermentação masturbatória, escondida nos lagares do melhor vinho português.
Quer coçar mas não pode.
Portugal genuíno que outrora amamos permitia.

Ataque de panico.

No espaço que já foi desde a fundação de Portugal, o espaço paralelepípedo para os mais crentes e entusiastas matemáticos, um autentico antro de conspirações progressistas, está completamente revestido a azulejo branquinho e higiénico.
Por baixo dele, ignorado e ostracizado esta toda a historia até então.
Quem queria apanhar a peste negra sabia onde ir. Quem não queria não ia.
Agora, Homologado Iso2001 norma e tudo, acabou. É o fim anunciado de um império, que já vinha de tempos anteriores ao dos Romanos. Sou Romano tal como vós que gastais os vossos sextercios ganhos com o tempo dado da vossa vida por algum serviço em algo que compense os minutos torrados num obscuro cubículo sanguessuga.
O fim de um império, para um que nem o Darth Vader pensaria em criar.
Agora nadais a pão e água.

O que o tasqueiro não sabe é do ancestral tempo dos servos da gleba. Este ser dava um dia por semana ao seu senhor, e continuava com o resto para si só. Se fosse ligeiramente inteligente ganhava o suficiente para o seu filho sair da vida relativamente porca que leva.

O ar frio gela-lhe as frontes aquecidas pelo suave calor lambido generosamente oferecido pela mãe natureza.
A cambalear, com a visão desfocada e a língua seca dirige-se ao balcão de aço inox, polido e brilhante como um deus menor desejou.
Olha para os olhos vidrados do sujeito estranho que lá está.
Um sujeito em pânico, em estado de desespero.
O ar frio e seco produzido pelos filtros do ar condicionado Homologado fazem-lhe secar os olhos e as lágrimas começam a tentar sair, em vão, secas pelo desumidificador homologado.
Trolha que se prese, atirado á desgraça da evolução humana.
O que fazer em tais casos. Ninguém em volta das mesas. Ninguém a conspirar. Acabam por ir tímidos á rua confraternizar o vicio de puto que lhes leva a aguentar o dia de jorna, o dia miserável que levam.
Não interessa.
O aço inox, limpinho e saudável está entre nós.

sábado, junho 14, 2008

Mais escrita automatica ou "mais valia tares quieto pah!"

Alombado directamente durante o resto da semana, o Tico Sarapico decidiu tirar ferias prolongadas, decididamente após tamanho intervalo. Mau Deus disse o seu arrojado e valente espadachim saltitão, que no aquario anda ás voltas e voltas á espera que lhe mandem mais uma dedada daquelas migalhas sarnentas empacotadas.
Não interessa isso agora.
Num sitio outrora feliz, O Tasqueiro dentro da lei vingente está abominado com a terrivel vontade de coçar a micose crónica que sente na virilha esquerda, mesmo junto ao testiculo direito. Meu Deus! O que fazer, agora que sou constantemente assoreado por inspecções periodicas?

(CONTINUA: TENHO QUE APANHAR BOLEIA PA CASA:)

terça-feira, maio 13, 2008

Falta de inspiração.

Apanhado trancado na casa de banho sem nada para fazer, os atributos adquiridos durante anos de estudo afincado após o suor de directas seguidas, saem em rajadas vulcânicas para a inocente porcelana, alva e imaculada. Ela não tem culpa a porcelana, não tem culpa!

sábado, abril 26, 2008

Ólariloléla!

Individualmente falando, de costas quentes e cú aberto a todas as necessidades, o banana do costume que pousado no ramo de macacos felpudos, continua e sempre continuará a sugar todo tipo de vergalhos que lhe apareçam á frente.

O que fazer nestes sentidos demagogos de razões aparentemente anormais e esquizofrénicas quando surgem situações tão ridículas, que até um penedo com dois olhos se ri á fartazana.

Ninguém ao certo sabe, mas possivelmente existe um qualquer significado inerente á mediocridade de azeiteiros que se refugiam atrás de ideologias alheias. Frases feitas, uma amálgama de conceitos vindos directamente duma cozinha que se diz regional mas que de certo nada tem, arruína-se ao pensar que deveria exercer uma justiça divina por aquilo que julga acreditar.

Mas enfim, é ao abanar o macaco que as bananas caem e não é ao abanar a bananeira, como é geralmente feito.




domingo, março 09, 2008

Louvadeus.

Eventualmente a parede treme e a fissura aumenta.

Detestado por mais de trinta mil imbecis, roubado ás ternuras da sua mãe e dado aos cães da sarna regada de requintes eclesiásticos, Rombudo, gordo dissidente, abade de priscos e consumidor de coca, decide deixar para todo sempre a vida esquisita que levava fechado no raquítico quarto / cela lá da pensão rasqueira que julgava ele ser um santo mosteiro de santas almas. Inocente e pouco perspicas, Rombudo decidiu tornar-se um monge beneditino aquando uma torrente de drogas alucinogenicas lhe tolheram o cérebro e se fechou no armário das vassouras da tasca no meio da serra dos penedos musguentos.

Aquilo tornou-se numa revelação para o banhoso rebelde, requintado ser dedicado á reflexção teórica sobre as várias diarreias que defecam os transeuntes das grandes cidades através dos escuros túneis do metro.


Numa história por ele conhecida, ou talvez por ele sonhada, mas muito provavelmente alucinada aquando deglutiu aquele pedaço de pão bolorento, vislumbrou a alegoria perfeita de toda natureza.





A mulher louvadeus.




Depois de trinta horas por dia a trabalhar na estiva, a carregar com o lombo suado toneladas de caixotas de contrabando oriental, o que o estivador menos esperava ver, era encontrar a mulher mamalhuda a foder como gente grande no seu lindo colchão anatómico e com reforço lombar. A esmifrar uma gaita gorda, de pernil bem arreganhado e com os calcanhares engatados nas barras da cabeceira da cama do demónio.

Mas viu.

Chata, a mulher que lhe suga todo sangue suado naquela estiva estúpida, que lhe castra as ideias e o futuro como urologista, chata que lhe derrete cada tostão que ganha, que lhe derrete a paciência e o bom senso, anda agora, a chata a estuporar-lhe o colchão anatómico enriquecido de fibras naturais. Puta.

Tal qual um louvadeus gaija come a cabeça do macho no final da cópula, também a mulher que andava a estragar o colchão teve o mesmo destino.

Horrorizado com tal cenário dantesco, o estivador atira-se como um gato selvagem para cima da cama, apanha o amante por trás, engata os braços pelos cotovelos nos sovacos do tratante que estava a fecundar a sua fêmea borrada e num só gesto, finca os dentes afiados na jugular e ferra com toda força. Enquanto o fodinhas manda um esguicho fecundo para a porca que está a estragar o colchão, arreguila os olhos com um berro, prenuncio da morte eminente pelo jorrar jugular de sangue.

Aos berros histéricos a mulher não consegue desprender os pés das barras da cabeceira da cama. Entretanto, o estivador, o nosso herói que tanto suou para ter aquele colchãozinho, mete a mão debaixo da cama e saca de lá uma catana.

A golpe de catanada, tal como um talhante corta a carnuça com estocadas repetidas de cutelo, o estivador decepa a cachimola do tratante esporrador.

Pousa a catana, agarra na mulher e atira-a para dentro duma arca que por lá estava vazia. Com ela mete lá dentro a cabeça do parolo que a estava a comer.

Alegre e com um sorriso de satisfação nos lábios, o estivador fecha a arca, carrega-a para a doca da estiva e com uma empilhadora mete-a num contentor dum cargueiro para a Republica Popular da China.

Aninhada na arca, acompanhada com a cabeça do amante, a fome ataca-a.

Dá uma trinca numa orelha cerosa.

Soube-lhe bem. Soube-lhe a churrasco.

Depois das orelhas crocantes seguiu-se o resto da cabeça. Serviu-lhe de mantimento até ser descoberta em alto mar por um marinheiro que queria defecar ás escondidas.

Tornou-se na Mulher-Louvadeus.

E prontas minhas porcas, vós que andais a ler estas palavras de alto gabarito, tiveram o prazer de ver o nascimento de uma nova heroína. Se me der na telha, um dia escrevo esta historia assim mais detalhada e com muito mais requinte de selvajaria. E vai incluir a vingança da gaija também é claro.

Agora ide trabalhar meus lorpas!

domingo, janeiro 27, 2008

Coiso.


Isto fez-me lembrar uma trip de LSD que tive nos saudosos anos 70.

Foi em 1973 salvo erro. Tudo á minha volta parecia transformar-se em gelatina de ananás - limão e sentia-me envolvido naquela gosma de aroma agridoce.

Depois apareceu um cão chamado Walter a ladrar com sotaque transmontano e foi isso que realmente me assustou. Fez-me lembrar a minha professora de geometria descritiva lá da coisa onde andei a estudar.

Foi ai que me passei e atirei da varanda da minha penthouse em new york. Ahh a cidade. A vida de devaneio... as gaijas fáceis e a cerveja a dois dólares… Depois acabei por ficar esparramado como gelatina quando cheguei ao chão. Eventualmente morri e vim a reencarnar em 1979. E a partir dai LSD nunca mais!


segunda-feira, janeiro 21, 2008

Relatividade do parolismo e da ignorancia.

Olé minhas porcas do costume! Sabeis duma coisa que me anda a moer a moleirinha? Sabeis o que me tem assaltado o meu muy puro espírito de porco?

“Serei parolo e ignorante?”

E sempre que me assalta a questão, passados escassos nanossegundos vem a resposta lá do fundo. Do fundinho mesmo vem uma voz esganiçada, manhosa que me sussurra á orelha cerosa com um risinho nervoso e abafado.

“Sim, és um autêntico parolo e uma enorme cavalgadura ignorante”

E eu penso logo “bem, ao menos não sou um pequeno pónei.”

Depois, com a resposta a apaziguar-me a alma, deambulo por ai até me tornar a esquecer da resposta que obtive da coisa que salta no meu inconsciente e torno a fazer outra vez a questão. O que é um bocado chato.

Mas, dizeis-me vós entediados, que estais a ler estas palavras pixelizadas de enorme sapiência cavalar, enquanto enfardam um pacote de batatas fritas de presunto “Á pois és! E se calhar devias estar internado ali no Conde Ferreira.”

E eu, com toda a tranquilidade dum caniche anão digo-vos isto. Ide apanhar no esfíncter.

Estais a ver como vos quero bem e desejo-vos tudo o que vós mais quereis?

O que não sabeis é que provavelmente, vós também o sois. Grandes parolos ignorantes.

Ou não.

Fica ao vosso critério, mas antes lede isto e digam se não tenho razão.

Mas antes de mais, não confundir parolos ou ignorantes com grunhos. Isso do grunhismo já é uma conversa completamente diferente e exige uma reflexão á parte.

Mas vamos ao que interessa.

Estai vós, todos pimpões a dar uma de intelectuais de retrete, a ler o vosso livrinho preferido no trono da reflexão e decidis ir ao arraial lá da terrinha comprar pães com chouriço, churros e farturas.

Eu cá gosto disso.

Mas chegando ao adro da igreja, perante tamanhos espécimes que por lá deambulam, com cabelos á jogador da bola, calça pica-na-cuéca a puxar a fruta para cima até ficar roxa e terço ao pescoço sem saber rezar um pai-nosso pelas almas do purgatório, se calhar ides vós dizer que aquilo é um bando de parolos, uma concentração da mais pura fina flor do parolismo nacional e quiçá internacional.

Ai é que vos enganais meus putões. Ai é que estais redondamente enganados.

Os parolos sois vós.

Temos que ter em consideração uma coisa. Quando estamos em minoria, somos os esquisitos.

Sempre.

E não vale a pena virem ladrar á minha orelha, a lançar esse bafo de bode para cima de mim com teorias sobre estética ou o carailho que não adianta. Isso é tudo paleio.

BZZZZHHZZZHZHZHZHZZZZZZ PXXXXXIXIXXXIXIXIXIXIXIXIXIXIXXXXXXIIIII

(interferencias) (sinal cortado, intervensão pirata)

pxoosossooooiiiii

Fuadasse!!! Como é que isto veio aqui parar????

Prontas, num ligueis e vamos lá continuar o raciocínio terrivelmente interessante que estava a debitar para vós, minhas parrécas gordas. Foi engano de certeza.

Da mesma forma temos a questão da ignorância. Não adianta um gajo armar-se em adiantado mental ou que tem uma vasta cultura geral. Alem do mais nunca soube o que é isso da cultura geral.

Parece-me muito vago. Faz-me lembrar aqueles tipos que só lêem os cabeçalhos das notícias no jornal e depois, fazem o filme todo na cabeça sem precisar de ler o resto.

No final, sai só um retalho de chavões e de frases feitas para brilhar, mas sem saber ao certo do que estão a falar.

Da mesma forma que a especialização.

Já diziam que a especialização é para os insectos, mas eu sinto-me um parolo ignorante á beira daqueles tipos que sabem os nomes dos guarda-redes da bola da época de 87-88 e são capazes de passar horas a dissertar um penalty que se passou á cinco anos atrás.

Mas como podeis constatar, não tenho assunto para estes espécimes de alto gabarito em matérias que não domino e perto deles sou, e provavelmente vós também sois, umas enormidades, umas autenticas personificações encarnadas da ignorância. Ou não.

terça-feira, janeiro 01, 2008

Qué que tás a dizer páááh? Olha se queres levar no fucinho!


Origanogramas que correm como loucos por entre paredes entrincheiradas de betão canelado como pacotes de intermináveis açucares amarelados, não propriamente besuntados de fragrâncias demonstrativas de apreço ou significado onirico, substantivados com realidades exaltativas recorrentes de organizações apoiadas em desequilíbrios geométricos dissecados dum construtivismo que deu que falar mas depois pouco fez, levou a disturbios de caracter psicossomáticos tais que seria praticamente impossível de correlacionar os substantivos corrosivos de panelas e paneleiros saltitões como coelhos felpudos, quiçá peluches carregados de ácaros e outros animais praticamente microscópicos devoradores de pele humana e ainda por cima depois de defecarem toneladas microscópicas de excrementos, vulgo merda, depositam os ovos para deles nascerem os morcões que fodem isto tudo que não vemos, morcões agarrados ao que mais interessa mas sendo morcões não são necessariamente parvos já que saber mamar sabem eles mas querem é pele viva e nada de porcarias carregadas de incongruências desvios ou defeitos esquisitos e desprovidos de uma perfeição platónica ou “socrástica” por assim dizer.




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