A aplicação teórica de assuntos práticos e relativos á questão do ser adjudicado à alma do animal que nasce dentro de todos nós.

domingo, janeiro 28, 2007

Estes gaijos são uns meninos.

Uns meninos.

Estes gaijos do governo são uns meninos.

Estão sempre a arranjar as maneiras mais paneleirentas de sacar dinheiro ao povão. A nova é aquela ideia genial, da declaração ás finanças de ofertas com mais de quinhentos euros. Ideia vinda de algum adiantado mental, só pode, que cansado de tanto rebentar o esfíncter com o dildo cavalar que tanto amor lhe tem, decide por em prática as ideias que lhe vêem á cabeça quando tem a réplica de borracha do seu alasão branco toda dentro.

Mas eu digo-vos.

Porquê estas paneleirices quando podiam arranjar formas de chular o pessoal muito mais interessantes?

Eu é que devia estar no governo. Ora vejam lá.


Implementação do ISC (Imposto Sobre Cona). Julgais vós que lá por terdes namoradas ou esposas ou algo equivalente, que não precisais de pagar pelas fodas que dais? Nada disso meus meninos! A partir de agora toda a cona pertence ao estado e por cada pilada, guloso ou qualquer tipo se serviço sexual, pagais o ISC.


ISP (Imposto Sobre Punheta) E pensais que vos safáveis desta maneira peganhenta de fugir aos impostos minhas bestas? Esfregais o alicranço, pagais.


ISA (Imposto Sobre o Ar) Esta merda de vocês respirarem é mau para o protocolo de quioto. Vamos ter de pagar uma multa do caralho, por isso é melhor arranjar o dinheiro. Vocês sabiam que expelem quantidades excecivas de CO2 para a atmosfera? Quem respira paga.


Registar os arrumadores e atribuir-lhes equivalência a uma licenciatura. Engenharia do Parqueamento, e obriga-los a passar recibos verdes. Aumenta o nível de licenciados, melhoramos nas tabelas falsificadas da EU e ainda vamos buscar dinheiro dos parquímetros.

Passar o café de cinquenta e cinco cêntimos (mais ou menos) para o dobro, como se fosse o imposto da gasolina. Vou ai buscar milhares para poder comprar a minha ilha na costa nordeste do Brasil.


Como vocês estão a ver, eles não teem uma espinha nas costas suficientemente rija para assumir reformas de fundo, tal como eu faria.

Se a nossa terrinha vive de impostos, então nós estamos a viver aqueles tempos feudais onde os servos da glebe trabalham, produzem mas o dono da terra mama tudo e atira uns ossitos com alguma carnuça ao povalhão. Lembram-se do filme “O Nome da Rosa”? (Uiuiui a Valentina Vargas que gata), quando os frades atiram a comida pelo alçapão? Pois pois.

Fodei-vos.

domingo, janeiro 21, 2007

Sagradinho

Sentada, com as pernas esticadas para cima, apenas as cuecas pretas contrastam com a napa beije do sofá completamente babado de saliva vinda de boca trémula.

Os olhos fixos, obsessivos e expectantes, estão praticamente a saltar das orbitas ao ver a cueca, a escorrer suavemente pelas pernas acima e revelando o que já aparentava ser algo de ordem divina.


Sem se controlar, tal emoção fez-lhe com que tivesse uma gigantesca descarga de monco nasal, prontamente esfregada com as costas da mão que segura o terço.

Ao ver cona tão rechonchuda, achou que devia rezar três pai-nosso, para agradecer tão boa aventurança.

De olhos torcidos para cima e braços voltados aos céus em clamor ao Senhor, enquanto rezava, só lhe vinham á cabeça as imagens que viu num panfleto originário da propaganda geová dos anos setenta, onde um leãozinho brinca alegremente com um bebé na garupa e corre dum cabritinho que o persegue sorridente, participando numa partida de apanhada.

Num tom aparentemente agradecido afirma cheio duma arrogância beata, carregado da certeza de que as portas do paraíso estão para ele abertas proclama nas alturas, “Oh louvado seja o nome do Senhor!”.

De repente, os achaques de beatisse que lhe assombram as ideias voltam ao ataque com novas teologias vindas duma inspiração conal.

“Mas será que tal coisinha sagradinha deve ser sequer tocada?” com os olhos brilhantes, húmidos de lágrimas de jubilo e alegria, continua, “Não deverias ser adorada, oh perfeita geometria, tal qual adoramos as figuras de barro que pululam por ai fora? Oh que se me fez uma luz no meu peito,…… …… …. . …… . … …. ..

..

……… … ……… . … . ……….. … . . … . .


O calcanhar que lhe entrou pela cara dentro partiu-lhe a cana do nariz e entortou três dentes.

Parece que o tempo de adoração tinha acabado e não passou á acção, provocando a ira demoníaca da sagrada criatura que se fartou de esperar para ser comida.

Quando acorda, completamente grogue, arrasta-se ao bidé onde lava a cara com água escaldante e num só gesto arruma a cana do nariz para o sítio acompanhado por um urro, mesmo como nos filmes de porrada.
Enquanto deixa escorrer o sangue escuro da boca e do nariz, tenta lembrar-se do que se passou.

Alegre, acaba por descobrir o que a porta para o céu e para o inferno é a mesma, e ele esteve a bafejar as orações de agradecimento a escassos centímetros duma dessas portinhas.

Oh Sorte.

terça-feira, janeiro 02, 2007

Decima Segunda Badalada.

O calor mistura-se com cheiro a sovaco proveniente dos corpos de humores mal disfarçados pelos perfumes franceses feitos numa garagem marroquina.
O chão de soalho roto, crivado de beatas de cigarro e copos esmagados estremece com o som ensurdecedor duma simulação electrónica das badaladas do Big Ben.

Na decima segunda badalada, enquanto enfardava de golada uma taça de champanhe rasca num copo de plástico, para ajudar a deglutir o bolo rei recesso de duas semanas, Bifana jurou a si próprio que a partir deste ano novo que entrou tão suave e despercebido como saiu o velho, jurou a pés juntos, com toda a força de vontade e fervor que nunca, mas nunca mais voltaria a bater uma punheta.

Passados dez minutos, estava a desfolhar a maçaroca na casa de banho, como se tentasse bater um suposto record detido por alguma lavradeira minhota especializada em esgalhar as espigas de milho na eira durante a desfolhada.

Não há o que fazer.

O Bifana é um viciado da punheta desde que arranjou uma namorada no ano passado.

Pensou ele, verdadeiramente crente no facto de ter vendido a alma ao diabo, que nunca mais iria necessitar de esfregar o gambozino epiléptico, que a partir de agora era só cona pa cima, cona pa baixo, mamas pa apertar, boca pa chupar, cu pa enrabar e muito tesão, quer dizer, amor para dar.

Enganou-se redondamente.

Desgostoso com a quebra da sua promessa, tão jurada naquele momento mágico em que o calendário dá a volta e tudo fica mais caro, agarra a cabeça com a mão esquerda, e com a direita, ainda na pixota já molinha e besuntada, procura recuperar o fôlego psicológico depois de ter imaginado mais uma vez a sua cara metade a ter sexo com cavalos.
Aquilo está a deixa-lo maluco e com sentimentos de culpa cada vez mais acentuados. Não por visualizar a sua amada a ordenhar oralmente um ou mais alazões, mas pelo mero facto de não conseguir manter uma promessa tão simples quanto esta.


A tentação que o levou á casa de banho foi sem duvida o desejo quase incontrolável de agarrar a namorada no momento em que ela estava com a boca cheia de bolo rei e, com um golpe especial como os dos filmes, enfiar-lhe a pila na boca, ali á frente de toda a gente, e fazer com que ela tivesse explosões orgásmicas, retorcendo os olhos e lançando hurros abafados pelo abocanhanço da pixotinha dele, que de repente ganhou proporções equivalentes á dum equídeo relinchante de cinco patas, fazendo cair bocados de bolo rei mastigado ao chão misturado com litradas do molho morno que os seus super colhões são capazes de armazenar em poucas horas.
Mas é melhor não.
Prefere deixar a namorada a roçar as tetinhas atrevidas nos labregos da festa decrépita da discoteca azeiteira, e enfiado na cabine ao lado dum vomitador nato que tenta purgar tudo o que bebeu no ano passado, purga ele os seus desejos mais ardentes e pecaminosos.


Procura uma explicação lógica para a sua situação. É a única forma, senão vai acabar por ficar paranóico.
Sentado na retrete sem tampo, completamente borrada de merda num padrão que parece pintura á pistola, Bifana leva as mãos á cabeça e tenta arranjar a solução.
Enquanto distraidamente passa a direita besuntada pelos cabelos compridos, uma teoria começa a formar-se vinda do nada. Ou se calhar é vinda da necessidade inata de ansear constantemente por explicações lógicas para tudo, para que consiga assim compreender melhor a sua própria natureza e o mundo em que anda metido.

De súbito, levanta-se e com entusiasmo sai da retrete e põe-se á frente do espelho dos lavatórios, onde ao lado junto dos urinóis, um casal gay brinca ao saca-me – lá – a – ultima -dose – da – garrafa – de – ketchupe.
Olha para o espelho e recita oralmente a sua ejaculação mental, enquanto o casal gay ouve atento, mas sem deixar descorada a mutua brincadeira mecânica.

“As criaturas femininas têm um sistema automatizado de renovação das células sexuais, mas os tipos não. Enquanto que o punhetanço pode e deve ser considerado um acto de manutenção legitimamente masculino e sem qualquer tipo de depravação ai associado, já ás criaturas femininas não podemos aplicar o mesmo princípio. Sempre que uma pachacha é auto - estimulada é sempre por luxúria e não por uma necessidade puramente fisiológica de renovação ao nível celular. A punheta é tão legítima, senão mais, quanto a menstruação.”

Os gays cruzam olhares pasmados e fitam a criatura de calças e cuecas pelos tornozelos, á frente do espelho. Numa voz amimalhada o mais abichanado pergunta com razão.

“Olha lá amigo, então isto é perfeitamente válido! Consegues fazer com que seja deduzido no IRS?”

Subitamente, como que saído dum transe intelectual, Bifana puxa as calças para cima, arranja-se minimamente e sai da casa de banho sem dar conta dos sujeitos lá metidos.
Volta para junto da sua namorada, que se manteve distraída a meter conversa, e assim sem querer, a meter a mãozinha marota nos colhões de um, outra mãozinha inocente no rabo de outro, a roçar a chucha assim sem querer no que passa sem deixar espaço. Enfim, entretida.

O Bifana está completamente solto do trauma que o perseguía. A partir de agora punhetar-se-á sempre que lhe convier sem remorso.
Repara na sua menina de mãos atrevidas, mas não se importa, pois sabe bem, ou não, que ela não vai foder com nenhum dos grunhos que por ali andam.
Numa torrente de novas ideias luminosas, chegou á conclusão numa fração de segundo, que assim, a sua menina encher-se-á com um tesão acumulativo, e necessitará de actos de luxúria para voltar ao normal por mais alguns minutos.

Que sorte!

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Yap, bom ano, meus canideos leitores deste blog. Eu naum gosto de festas de ano novo por isso fiquei quentinho em casa. É a única festa com que embirro. Mas que raio é que tamos a festejar? A subida dos preços? A inflação? Isto é tudo uma conspiração que já vem desde o tempo dos Romanos para atirar areia aos olhos do povinho!!!
Abram os olhinhos meus tótóóóóóóóóóóóóóóóóós.
Mas de qualquer forma, Bom Ano e deixem para trás os vossos antigos traumas.
Vão ter um ano inteirinho para criar uns fresquinhos.

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