E chegou ao fim o Natal. Ah, o bacalhau com batatas, os doces, os bolos e todas as bugigangas que metemos para o buxo. É comer até não poder mais.
Mas isto levou-me a pensar numa coisa que me inquieta.
Se comemos muito, então também vamos cagar muito. Uma semana inteira a comer, uma semana inteira a cagar. Já pensaram se fosse assim?
A sociedade organizava-se claramente de outra forma. Existiam restaurantes e cagalhantes. Convidávamos a menina pa jantar fora numa semana, e pa defecar na outra.
Cagar á luz das velas. Velas são boas para queimar o metano. Aprendam seus marsápios. Quando forem largar o anticristo á casa de alguma miúda levem o isqueiro e acendam para não deixar uma enormidade para traz. E há que usar o piaçá! Não deixar faísca na porcelana. Mas eu não tenho esse problema. Eu cheiro a rosas.
Mas isso agora não interessa. Voltemos ao tema principal.
Alem da sociedade, também a arquitectura seria diferente. Existiria a sala de jantar e a sala de defecar, onde todos em família inflamavam as veias da testa ao fazer força pa expulsar o demónio. Todos se encorajavam uns aos outros. O pessoal das faculdades faziam grandes cagões enquanto dava o Benfica – Vitória de Guimarães.
Não existia pudor. Nem nojices. Afinal não é uma das coisas mais naturais do mundo?
Mas fiquem vocês a saber duma coisa. E isto é verídico. Na Bélgica, algumas casas da nobreza do inicio do século XX tinham casas de banho com mais de uma sanita para cagar em conjunto. Os Romanos assim o faziam. Grandes debates eram travados nos cagatoriuns aquariuns!
Por isso pergunto-vos, o que se passou para este costume tão salutar ser esquecido? Porque é que o nobre acto de defecar tornou-se agora num costume tão egoísta?
Este assunto dá pano para mangas. Uma tese de doutoramento talvez. Quem quiser que aproveite.
2 comentários:
ehhhh pahhhhh
percebo-te...
quer dizer...
repara...
sensação de alivio, conforto e tal, mas arrotos
pahhh arrotos é que é
por mim é um arrotódromo.
Cagar toda a gente caga, goste-se ou não. Por mais apertadinho que se ande chega-se a um ponto em que o material tem que sair. Umas vezes umas petits azeitonas (quiçá as mais dificeis) outras vezes um puto dum mastodonte do tamanho de uma morcela tradicinal de Queimadela (quando falava em sensação de alívio, este é o que me vem à cabeça), e ainda outras em sai tudo em jacto, qual splinkler qual quê.
É por estas e por outras que eu prefiro arrotar.
COCA-COLA
Essencial para um arroto perfeito.
Há pessoal que inventa e desata a fazer misturas malukas, mas não há nada como a original, a única, a mítica Coca-Cola.
Eu trocava o cagatório, pelo arrotódromo, mesmo com a lata de 33 cl de Coca-cola 500 paus.
arrotos cordiais
!"#$%&/()=!"#$%&/()=
(assinatura ilegível)
acho que exagerei no sprinkler
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