A aplicação teórica de assuntos práticos e relativos á questão do ser adjudicado à alma do animal que nasce dentro de todos nós.

sábado, dezembro 31, 2005

Estranhos interesses.

Confesso que devo ter alguns interesses estranhos quando estou a escarafunchar na Internet. Hoje deu-me para ir ler a historia do Autocad.

Yep. Para quem não sabe, o Autocad é um programa de desenho vectorial.

Pronto pá, para vocês perceberem melhor, é como vocês gastarem prai três horas da vossa vidinha de trogloditas a ler sobre a historia do Word ou do Power Point.

Como surgui? Como evoluiu? Ahh…

Achei interessantíssimo, e sabem duma coisa meus parolos? Este tipo de coisas servem para meter conversa com as gajas e ficar a saber se estão filadas em nós ou não.

Ora vejam lá o filme.


Um gajo como vocês (parolo) vai jantar com a nina. Enquanto come as azeitonas meladas, todas cheias de dedadas dos outros clientes que foram mijar e não lavaram as mãos (e tinham pilinhas pequeninas, portanto o xixi esperrinchou todo para as manápulas), está a bater o coro foleiro.

- Nhénhénhé praquí nhénhénhé pralí e depois acaba-se o nhénhénhé.

E agora caralho?? Vocês vão falar sobre o quê caralho? Estão sem assunto e começam a fitar as mamas da gaja. E se não arranjam assunto para falar aquilo vai ficar muito chato.

E continua a olhar incontrolavelmente para as xuxas atrevidas da singela criatura. A baba começa a cair do canto da boca.

E pronto. Vocês cagaram na sopa. Tá tudo fudido.

As gajas precisam de estar constantemente a falar ou de estar constantemente a ouvir falar. E se não houver assunto tá tudo fudido.

Por isso é que vocês teem de ter grandes trunfos na manga como aqui o mestre!

Ora vejam só.

Cinco segundos sem a nina abrir a boca para falar. Quer dizer que quer que sejamos nós a puxar o assunto.


E o mestre sai-se logo com esta pérola:


- Ãããããã, sabias que em Maio de 85 a Autodesk lança o autocad v.2.1 ? As mudanças no autocad começam a ser marcantes, pois nesta versão surgiram os comandos E-LEV, VPOINT e HIDE, permitindo extrusões e visualização da plotagem. É nesta versão que o AutoCAD começa a trabalhar em 3D!!!


E pronto! Chegamos ao ponto crucial da saída com a gaja.

Agora o que teem a fazer é ver a reacção que a criatura tem. Eu vou explicar.


● Se a criatura continua a olhar para vocês, nos olhos com um olhar lânguido, então é porque não está a ligar pibedas ao que vocês estão a dizer. O que quer mesmo é ir para a casa de banho esfolar-vos a pixota á conada.

Estas frases são cruciais para percebermos o que se passa na cabeça de uma mulher. E para sabermos destas coisas é preciso perder umas horitas na net a ler sobre assuntos completamente inúteis, tal qual aqui o vosso mestre, e não a ver as merdas que vocês parolos vêem. Tipo sexo com cavalos. E outras merdas que tais.

Enfim, voltemos á analise de possíveis reacções.


● Se a gaja olhar para vocês com um ar desconfiado então é melhor vocês darem um sorrizinho maroto, dizer que o cabelo está muito lindo hoje e a seguir perguntar-lhe se tem ido ás compras. É uma solução estremamente rabeta, mas pode salvar a situação.

● Também podem fascinar a menina ao parecerem tão cultos e eruditos por ter abordado um tema tão controverso quanto a história do autocad. Ai então é preciso ter um arcaboiço para aguentar a conversa. E o pior cenário é se a gaja responde algo do género:

- Ahhhh! E olha, em Dezembro de 94 surge o autocad release 13. Inicialmente era tanto para MS-DOS, Windows e UNIX, mas o que deveria ser um programa polivalente causou uma grande dor de cabeça aos usuários, pois foi o autocad mais instável de todos! Mas teve grandes avanços como Toolbar com funções de acesso rápido, funções de LAYER (como por exemplo, ligar/desligar), que antes era somente pela caixa de diálogo ou linha de comando, a possibilidade de importar figuras nos formatos GIF, TIF e BMP, o uso de textos completos e não apenas linhas individuais (MTEXT). Fontes True type incrementaram as opções e corrector ortográfico foram algumas das inovações. A Autodesk resolve unificar o lançamento da sua versão principal com a do seu programa mais simples o autocad LT R13!

Temos tanto em comum! Quero casar contigo!
Pronto e com esta tamos fudidos.

Mas ainda pode acontecer algo mais inesperado!

●A querida pode de repente começar a revirar os olhos e a espumar-se pela boca! Com o olhos raiados de vermelho e as veias todas inchadas estrebucha no chão.

Ai, o melhor é chamar a ambulância e não a deixar comer a língua, pois está a ter um ataque epilético causado por vocês meus caralhos! Então a gaja anda em arquitectura e vocês foram-lhe falar em autocad?

Caralho, haja paciência para vos aturar!

terça-feira, dezembro 27, 2005

Assunto inquietante

E chegou ao fim o Natal. Ah, o bacalhau com batatas, os doces, os bolos e todas as bugigangas que metemos para o buxo. É comer até não poder mais.

Mas isto levou-me a pensar numa coisa que me inquieta.

Se comemos muito, então também vamos cagar muito. Uma semana inteira a comer, uma semana inteira a cagar. Já pensaram se fosse assim?

A sociedade organizava-se claramente de outra forma. Existiam restaurantes e cagalhantes. Convidávamos a menina pa jantar fora numa semana, e pa defecar na outra.

Cagar á luz das velas. Velas são boas para queimar o metano. Aprendam seus marsápios. Quando forem largar o anticristo á casa de alguma miúda levem o isqueiro e acendam para não deixar uma enormidade para traz. E há que usar o piaçá! Não deixar faísca na porcelana. Mas eu não tenho esse problema. Eu cheiro a rosas.

Mas isso agora não interessa. Voltemos ao tema principal.

Alem da sociedade, também a arquitectura seria diferente. Existiria a sala de jantar e a sala de defecar, onde todos em família inflamavam as veias da testa ao fazer força pa expulsar o demónio. Todos se encorajavam uns aos outros. O pessoal das faculdades faziam grandes cagões enquanto dava o Benfica – Vitória de Guimarães.

Não existia pudor. Nem nojices. Afinal não é uma das coisas mais naturais do mundo?

Mas fiquem vocês a saber duma coisa. E isto é verídico. Na Bélgica, algumas casas da nobreza do inicio do século XX tinham casas de banho com mais de uma sanita para cagar em conjunto. Os Romanos assim o faziam. Grandes debates eram travados nos cagatoriuns aquariuns!

Por isso pergunto-vos, o que se passou para este costume tão salutar ser esquecido? Porque é que o nobre acto de defecar tornou-se agora num costume tão egoísta?

Este assunto dá pano para mangas. Uma tese de doutoramento talvez. Quem quiser que aproveite.

sábado, dezembro 24, 2005

Grande série aqui no Blog Jukinha-Má-Onda - Tiquinho, o Lambe-Cricas. Drama, Acção, Romance.

O Tiquinho, senta-se á mesa com os pais. Está nervoso e com uma cor pálida.

A sala de jantar com paredes verde alface pontuadas por réplicas baratas de quadros do Manet e por mobília escura de Paços de Ferreira, é atravessada pelo som da mãe a esbichar uma perna de cabrito, segura pelas mãos retesadas pelas enormes unhas de verniz encarnado.

Olha para o pai. De roupão castanho ás riscas, debate-se ferozmente com uma cabeça de cabrito cozida. Os olhos arregalados do animal que olham fixamente para ele, por vezes mexem-se devido ás tentativas do pai retirar a mioleira por dentro do focinho com uma colher e uma faca de trinchar.

Agarra a toalha de linho pelas pontas dos dedos. Torce sem parar. Tem de ser hoje. Tem de dizer o seu maior segredo á família. Por muito que lhe custe e por já imaginar as consequências.

- Mãe. Pai.

-Ãããã. Continuam aplicados nas suas tarefas, sem dar grande atenção, quando de repente, ouvem da boca do filho o que já temiam á muito tempo.

- Mãe. Pai. Eu sou heterossexual.

A cara do pai congela ao mesmo tempo que instintivamente abre brutalmente a cabeça do cabrito a meio. A mãe desata a chorar com o buço cheio de gordura e bocados de arroz.

- O meu filho gosta de mulheres??? Eu não admito dessas merdas em minha casa! Era só o que me faltava!!

A mãe a chorar baba e ranho não quer acreditar. O filho era para ela como se fosse a filha que nunca teve.

- Mas Tiquinho meu filho tu até andavas com aquele mocinho que pinta o cabelo de loirinho. Eu pensava que era o teu moço. Ai que desgraça!

- Mas eu amo-vos á mesma! Não fiquem assim. O loirinho era só para tentar esconder quem eu realmente sou… E ele também é como eu… Também está a esconder isto.

O pai, levanta-se num rompante, mete as mãos debaixo da mesa e num só gesto vira-a deitando tudo ao chão.

- Eu não admito estas merdas cá em casa – berra – Quero-te já fora daqui!

Vai ao bolso do roupão e saca de lá um molho de notas.

- Toma lá isto e desaparece!

Tiquinho sai de casa com um molho de notas no bolso. A mãe a gritar para ele ficar. O pai não quer saber. Está demasiado chocado. É um sapo muito grande para engolir.

Sai para a rua fria e molhada. Finalmente assumiu o que realmente é.

Fim do primeiro episódio do


domingo, dezembro 18, 2005

O porquê do voto de castidade dos padres.

Como todos nós sabemos, os padres não se podem casar. É uma condição para ser padre. Mas não é propriamente o casar em si que eles não podem.

Eles não podem usar a pila de nenhuma forma, que não seja a de mijar.

Gajas, gajos, animais, mãos, bocas, esfregar repetidamente em qualquer superfície, ou quaisquer outros meios imaginativos de esvaziar os tomates, estão completamente fora de questão.

Ora isto não é justo como nós já sabemos. Isso devia ser uma opção.


Mas o que vocês, meus marsápios ambulantes queres saber, é o que levou á igreja tomar tão dura regra.

E dizem vocês - “porque é preciso ter convicção e não sei quê…” “ aaaaa, eles teem de pagar de alguma forma a vidinha boa que levam…” Deixem-se disso. Não sejam parolos.

E também não vou falar dos pedófilos ou dos tarados. O que está aqui em causa é uma lei imposta por uma razão. E que eu, sim eu, sei porque ela existe.


Informação:


“A imposição do celibato surgiu no ano 306, com abrangência restrita à Espanha, no Concílio de Elvira. O casamento foi proibido para todos os religiosos. Pouco depois, em 314, o sínodo de Ancira permitiu o casamento dos diáconos (clérigo que vem abaixo do padre), legítimo até hoje. Com o papado de Gregório VII, na segunda metade do século XI, as investidas da Igreja em favor do celibato radicalizaram-se. Gregório, moralista, repudiava envolvimentos afetivos de representantes do clero. A maioria dos papas seguintes reafirmou o celibato e, entre 1537 e 1563, durante o Concílio de Trento, o celibato se tornou obrigatório em todo o mundo.”


Pois. Tá bem. Tretas. A verdade é esta.

No século V, em plena alta idade média, a Europa era povoada maioritariamente por grunhos da pior espécie. Vocês estão a imaginar. Nunca tomaram banho na vida, tem crostas profundas de sarro, doenças de pele, as orelhas roídas pelos ratos, quando teem dentes estão todos fudidos, são burros como portas e isto em todas as classes sociais. As excepções eram poucas.

Contudo, o único gajo com acesso a informação era o padre. Podia ser porcalhão mas andava informado, pois tinha alguns estudos e levou bastante treino no seminário.

As gajas iam ao confesso. “ai senhor padre, tenho tido uns calores… não sei o que tenho…” E não sabia mesmo. Mas o sabidola do padreco sabe. “Ahhhh isso é o demónio a querer entrar em ti!! Vamos ter que fazer uns exorcismos. Anda á sacristia. Vais ter que levar com o santo madeiro minha filha!” E puuuumbas era o exorcismo, ali a dar forte na gaja. Sem tirar a batina. Os gritinhos diabólicos da gaja eram a prova da sua contaminação pelo demo. “AAAhhhnnnh senhor padre, a minha filha também se queixa de calores. Nnnnnhhhhnnhnh. E o meu marido também!!” “Tem de os trazer cá o mais depressa possível! Hoje sem falta para fazer o exorcismo! E a sua mãezinha como está?”

A seguir vinha outra e outra e outra e outra.

O que se sucedia era óbvio. Mais de metade dos putos da freguesia eram filhos do padre. Coisa que ele não sabia ou não queria saber. Passados uns anos acabava por malhar nas filhas e nas netas.

As filhas tinham filhos dele e as netas também. Os filhos dele casavam-se com as filhas que eram suas meias irmãs.

Já tão a ver a mistela que dava. Sangue congénito. Saia quase tudo tarado ou cheio de deficiências, característica que já nos habituamos a ver nos filmes sobre a idade média.

Por isso meus totós, é que a igreja obrigou os padres a cumprir celibato.

domingo, dezembro 11, 2005

Uma pequena observação sobre a crise.

Com a crise que o país atravessa, é preciso investir na inovação.

A industria e a agricultura andam completamente obsoletas, senão vejamos:


Os campos de esparguete estão praticamente a desaparecer. Dantes quando atravessava o Alentejo no verão, esparguete era o que não faltava. Aqueles campos dourados a perder de vista. Até dava gosto olhar.


A industria da fabricação de pneus está de rastos. Com isto da protecção dos animais, já não é possível sacar os narizes dos cães para fazer pneus. (sim! Nariz de cão sim senhora! Já repararam nos narizes deles? Ou donde acham que vem a borracha para os pneus? Da arvore da borracha? Do petróleo? Vocês são muito totós! É dos narizes dos cães. Corta-se, mete-se um monte deles num panelão, derrete-se e verte-se para um molde.)

Bem, eu tenho dois cães e não lhes cortava o nariz para recauxutar os pneus do fiat 127.


Outro ramo da indústria, este alimentar, que está em grande crise é o do entortamento de bananas. As fábricas de entortar bananas estão em profunda crise com a entrada dos chinos por aqui adentro. São despedimentos em massa das multinacionais, são pequenas, medias e até grandes empresas a fechar, são os patrões a fugir para o Brasil. Está tudo do piorio.


Se não fossem os têxteis estávamos fudidos.

Quem tiver ideias inovadoras que diga!

Tenho dito.

sexta-feira, dezembro 02, 2005

Uma ideia. Uma Lei.

Primeiro: Matem o sapo DJ mais louco de sempre! Por favor! Pronto. Já tá? Agora ao que interessa.

Tenho visto os anúncios de natal. É assim, aquilo é mesmo para comer a tola aos putos, todos nós já sabemos, mas reparem numa coisa.

Quando virem um anúncio de brinquedos, reparem nos cenários espectaculares em que os putos tão a brincar! Á caralha! Grandes florestas exóticas, maquetes de cidades, campos com rios a correr, tudo á grande!

Eu quando era puto (já passei essa fase á dois dias mais ou menos), ficava todo babado com aquela merda! Mas quando ia brincar com a tralha, tinha que fazer o esforço de imaginar que a alcatifa era qualquer coisa tipo um prado ou coisa que o valha.

O cenário devia vir com o produto. Por isso o estado devia fazer qualquer coisa. Tipo uma lei como esta que proponho.

Decreto Lei:

Artigo 1

Qualquer produto que seja vendido através da indução de imagens que sobrevalorizam o produto em si, deve ser acompanhado pelas mesmas, sem que para isso exista qualquer tipo de inflação no preço do produto.

Artigo 2

Qualquer artigo inapropriado ou inútil deve ser imediatamente posto fora dos anuncio.


Mas meus caros, se isto se tornar lei, digo-vos eu, tudo o que incui num anuncio, mas TUDO tem de vir no pacote.

Para isso podemos fazer um pequeno inventário do que podemos sacar dos anúncios:

- As maquetes dos brinquedos.

- As gajas da maxim.

- Os cães da scotex.

- As gajas das maquinas de ginástica do tv shop.

- A vaca lilás da milka.

- As gajas nas lâminas de barbear para virem ver se estou com a pele macia.

- O iate do anuncio daquele perfume dos putos vão ter que esperar. O velho abate-se no acto da compra, ou num gesto de compaixão deixamos o fóssil polir o barco.

- As gajas da langerie feminina. (heeeeheeehe comprar uma langerie pá nina e vir já recheadinha!)

- etc, etc, etc.

E é aqui, no etc etc etc que entra o Artigo 2 meus caros tótós!

Ora pensem lá! Vai um gajo comprar uma garrafa de whisky e vem um filhadaputa dum escocês gayzóla? Para cruzar a perna á nossa frente? Fodasse!

Vamos comprar uns boxers e vem um parolo a roçar a colhoada suada neles?

Um gajo compra uns ferrero roché e vem o Ambrósio?

Nááááááááá. A lei existe. Para alguma coisa há-de servir.

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