É assim a vida.
Há também aquele velho punheteiro que vive numa cabana de madeira de cedro, junto ao lago no Gerez com o velho e sábio dizer que o guiou toda a vida.
Durante os longos serões, aquecidos pela lareira que espanta o frio húmido e exageradamente verde que paira por aquelas bandas, deixa escapar por entre as suas longas barbas grisalhas as palavras sábias que tanto lhe valeram numa vida.
“Quando a Direita cansa, a Esquerda avança.”
Será que este dizer está ligado á sua insaciável vontade de esfregar o pessegueiro, ou vai muito alem disso?
Considerado uma autoridade em matérias politicas, apenas com esta frase que correu meio mundo e mais um bocadinho, o velho do Gerez no seu intimo sabe que a esquerda dá uma sensação mais caseira e talvez amadora á coisa, mas uma vertente mais humana.
A direita mais metódica e organizada torna-se por vezes um pouco fria na sua tecnocracia.
Apregoava a alternância para conseguir um equilíbrio e não um pastich indefinido que torna tudo demasiadamente insosso.
Hoje está a preparar-se para assar castanhas. Corta pequenos golpes nos frutos para que não rebentem na lareira.
Está frio lá fora.
A aplicação teórica de assuntos práticos e relativos á questão do ser adjudicado à alma do animal que nasce dentro de todos nós.
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terça-feira, outubro 03, 2006
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1 comentário:
Lindo
lindo
lol
abraço
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