A aplicação teórica de assuntos práticos e relativos á questão do ser adjudicado à alma do animal que nasce dentro de todos nós.

segunda-feira, junho 05, 2006

Devaneio

Quando faz um calor terrível e tem-se entre as pernas um marsápio que merecia ter numero de segurança social e BI próprio, há que pensar em algo que mereça uma boa dose de lagartos pedintes, arrogantes como os demais sapateiros verdes e malcheirosos que trepam pelas pernas acima. Pior que isso, são os chucha-pitos, bixarocos terríveis que cravam as presas e qual carraças gigantes chucham até mais não.


Levanta e vai lá fora. Ouve os grilos e as cigarras. Putas. Não se calam? Deixa tar que já vos fodo. Fodo sim senhora, ou vocês não pensam? Já se esqueceram que tamos na época dos incêndios? ÃÃ?


Já vos disse anteriormente meus caralhos animalescos leitores desta merda, que não tendes mais que fazer, já vos disse que neste calor há que lavar a colhoada com pasta dos dentes. Sim pasta dos dentes bem sabeis como fica fresca a vossa boca, agora imaginai como fica a vossa colhoada. E meninas, singelas princesas, isto também se aplica a vocês, experimentai com vontade e afinco, esfregai o teramed liquido 2 em 1 nas vossas fantásticas pomVas e dizei-me qualquer coisa a seguir ao orgasmo.


Agarrado ás cenouras que tem plantadas no quintal, pobre coitado desvairado com a sorte, vida fudida toda a vida a pensar que podia fazer qualquer coisa de útil, mas enfim só lhe sobraram as cenouras no quintal. Ridículo diziam eles que se achavam muito inteligentes e donos da razão. Mas quem lhe mandou ficar por lá, terrinha de increus que quando vêem um parolo com ideias, não descansam de o rebaixar até lhe tirarem completamente o juízo. Agora planta cenouras raquíticas no quintal pedregoso. Chuparam-lhe tudo o que podia dar e depois, olha, fode-te!


E digo mais não é só número de segurança social e BI próprio. Também vai ter que pagar IRS, ai vai sim senhor.

Conhecido como o Toulouse Lautrec lá do bairro, sempre foi um desgraçadinho.

Talento inato, potencial para ser estrela de cinema, nasceu na terrinha errada. Nunca lhe deram o valor devido. Potencial para tirar a terrinha da crise em que vive, Toulouse Lautrec, ou também conhecido como o tripé, partilhava a mesma condição que este famoso pós impressionista. Exceptuando o facto de ele ter umas pernas normais e não umas pequeninas como as do artistóla franciú.

“Tivesse ido eu para a Alemanha, tinha feito a minha vida. Então na Califórnia, viveria á grande e á francesa”

Será que sim? Porventura. Nunca se sabe. Também faltou-lhe coragem. Bastava dar pau lá fora para voltar á terrinha que podia fazer o que bem lhe apetecesse.


A colheita das cenouras este ano tá muito fraquinha. Fraquinha como os estendais domésticos das marquises anormais que pululam por ai, quais caixotas débeis de alumínio. Não dá para mais isto por aqui. Calhaus a mais para as cenouras. Para o ano vão cebolas, mas caralho, isso faz azia.

Falta água para a colheita ser boa. Mas não falta no campo verde das bolinhas branquinhas, putas laranjeiras podres que arrastam tudo e apodrecem por onde passam, deixando a merda para quem a quiser comer. Não quereis? Não comeis! É o que há minhas putas!


Agora ide ver quem era o Toulouse-Lautrec. O gaijo pintava bem.


1 comentário:

Anónimo disse...

Ó Jukinha tu conheces o Tou!!??
Esse gd maluco nunca + me ligou, fdp na deve xegar ao telefone na cabine... rais foda o mankinho!
Ele era é maluco por conaças... tb o gajo só via até à cintura do gaijedo :P mas tb nunca teve mta sorte só pintava putedo!

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