Tenho na minha casa de banho uma pequena colecção de almanaques, para ler enquanto trato de assuntos particulares. Um artigo chamou-me a atenção.
É uma lista de pessoas famosas que morreram durante o acto sexual.
Entre eles, papas.
Dados consultados em – “Viva o Corpo!”, os livros super interessante.
As datas referem-se ao início e ao final do pontificado.
Papa Leão VII (936-939) – Sofreu um ataque cardíaco durante o acto sexual.
Papa João VII (955-964) – Foi morto pelo marido da amante, em pleno acto.
Papa João XIII (965-972) – Também foi assassinado por um marido furioso, que o descobriu com a mulher.
Papa Paulo II (1467-1471) – Faleceu de um enfarte enquanto era sodomizado por um criado.
Pois. Este ultimo. Sodomizado.
Ei pá vocês são mesmo muito ordinários! Já tão a fazer o filme todo na cabeça! Dasse! Não pensais noutra coisa?
Eu sei muito bem o que já estão a imaginar. E vou descrever tudo, para provar como vocês são um bando de ordinarões, incluindo as singelas meninas que estão a ler isto.
As banhas ondulantes semi-cobertas por um habito branco agitam-se num movimento frenético e repetitivo, como ondas num vai e vem sem parar. As costas, peludas sebosas e castanhas semelhantes em tudo ao toucinho de porco contorcem-se com prazer.
- Ahh papy, papy! – sussurra entre dentes o criado.
O criado, um puto de dezassete anos, faz este frete ao seu patrão á quatro anos. Já está um pouco farto de ver aquele cagueiro branco, peludo e cheia de furúnculos sempre apostos de arrebentar, mas enfim, são os ossos do oficio.
- Anda lá anda lááá! Olha que eu dou-te com o chicote!! – Guincha o patrão.
A carantonha do patrão, imaginem o Alberto João Jardim a puxar para cagar, torna-se extremamente vermelha, quase a explodir. As unhas cravadas na cómoda onde guarda toda a sua colecção de relíquias, arrancam o verniz e até chegam a levantar farpas de madeira que entram para o sabugo.
De súbito a cara fica branca e imóvel, os olhos esbugalhados e a carne fica mole. Frouxa.
Estão a ver meus animais? Não era isto que vocês estavam a pensar?
Já não há respeito.
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