A aplicação teórica de assuntos práticos e relativos á questão do ser adjudicado à alma do animal que nasce dentro de todos nós.

quinta-feira, junho 28, 2007

Pedras Húmidas.

Ás vezes, mesmo quando o sol brilha furioso, o frio apodera-se dos penedos húmidos, musguentos, antropomórficos, que jazem perto da casa de madeira de cedro onde vive o velho do Gerez.

Ás vezes, apesar de estar calor, o velho do Gerez, acende a lareira apenas para vislumbrar a chama alaranjada e ver a resina do pedaço fumegante, ainda um bocado verde, escorrer borbulhante pelos veios da madeira.

Durante estes momentos, enquanto o sol passa tímido pelas copas espessas do arvoredo denso, pelos ouriços dos castanheiros, pelas bolotas dos carvalhos, e projecta a lenta sombra pelo chão repleto de caruma e folhas ensopadas pela humidade, o velho do Gerez, passa as velhas e experientes mãos pelas longas barbas grisalhas, crespas pela humidade perfumada do cedro, pensa pacientemente em como é capaz de resolver mais um dos problemas da humanidade.

Intriga-se como são capazes, as mulheres, de conhecer a personalidade de qualquer outra pessoa apenas no primeiro momento, impossível de ser quantificado, em que se conhecem, ou apenas pela troca de um olhar.

Com a mão esquerda sobre a testa vincada pelos anos de tanto cismar na peculiaridade da humanidade, e a outra vigorosamente afincada no membro punheteiro, o velho do Gerez, está crente de que elas são, sem duvida alguma, criaturas de poderes superiores e de uma sensibilidade universal.

Ou será que não?

Uma dúvida, inesperada, assalta a calejada alma do filósofo punhetante.

De súbito, ao ouvir um melro que se engasgou com saliva ao tentar chilrear uma ode á sua amada, pousada do galho mais alto do castanheiro mais velho da serra, apercebeu-se de que se calhar andava enganado durante este tempo todo.

Com um desvio no olhar, vê pela janela que a companheira do melro levantou voo no momento em que ele tosse e puxa o catarro para tentar-se desengasgar e voltar á corte.

Neste momento fez-se a luz que tanto esperava.

Afinal, não é tudo uma questão de superioridade, é uma questão de feminismo ressabiado.

Um alívio fez-se sentir dentro daquela cabana de madeira de cedro. O velho do Gerez, trouxe mais uma vez sabedoria ao mundo.

Enquanto limpa a mão besuntada á toalha de linho centenária, herdada de geração em geração, prepara-se para ir tomar banho ao rio que passa junto aos penedos.

Está calor lá fora.

terça-feira, junho 26, 2007

Momento Twilight Zone

Pah, já repararam que se um gaijo se chama Tónio do Monte é logo associado a uma personagem de raizes broeiras e extremamente matarruanas?
Mas e se for Tony dú Mont? Ou Don António de Monte?
A delicada membrana, por vezes virginal, entre o broeirismo absoluto e o chiquismo/erudição bacoca/coisa extremamente gay, é algo muito fácil de quebrar como podemos ver.
A diferença está na aplicação de um francesismo. Também a francofonia é lingua que faz lembrar sexo anal gay com equídeos.
Fonfonfonfooooon - fonfonfooom - célépiurráméé - fuisuilamélá, e por aqui adiante.

Não é a mesma coisa como um "Ó meu grandessissimo filhadapoutá" e um "Seu sacaninha!" Isso é o que vocês chamam ás vossas namoradas quando estão no tautau. Isto é, se tiverem a sorte de dar uns tautaus. Alem do mais não entra nenhum francesismo.
Áh poizé!
Enfim, são estas as coisas que eu tenho de aturar vindas de vocês, meus Bois da Pascoa.
Fodei-vos.

Ah, esperai, antes de vos ires auto-sodomizar com o habitual entusiasmo, com aquele dildo que é a réplica da gaita do John Holmes, ide ler este post do mano Lau, que ta bem fixe. E também recomendo que vejam o filme "O Plano 9 dos Vampiros Zombie" do genial Ed Wood.

Agora sim. Ide-vos sodomizar. Que eu deixo.

domingo, junho 17, 2007

Coisas do dia-a-dia.

Tenho-me ocupado ultimamente a tentar perceber porque é que nós, gaijos decentes, temos que estar constantemente a estimular as fêmeas da nossa espécie.

“Aaaah, lá está este badalhoco outra vez, num se cala nem o cuaraiiiiilho!!! Já vai dizer merda do tipo, minetar cúánas e o cuaraaiiiiiiilho!!” resmungam vós, bestas anais sem o menor teor de sapiência. Sapiência bovina é a que vós tendes, meus bois do monte, e muito escassa! Só pensais em avacalhar as minhas puras linhas de raciocínio!

Portanto, já que estais entretidos com o Calippo de carnuça rija na boca que o vosso vizinho moçambicano vos trouxe, já posso continuar em paz durante umas horas sem ter que ouvir as vossas alarvidades.

Quando eu digo estimular as gaijas, meus cães, quero dizer que não podemos deixar espaços mortos entre conversas por mais banais que sejam, ou deixar de sair com elas nem que seja para ir comprar sapatos.

Ora vejam lá meus trogloditas analfabetos. (pronto! Lá tão vocês a avacalhar caralho! Já tão a dizer que tou a dizer badalhoquisses! Eu disse analfabetos, não Anal-fabetos! Dass, haja paciência…)

Tá um gaijo a almoçar sossegadinho com uma fêmea da nossa espécie e tréularéu tréularéu, a falar de qualquer coisa tipo castanhas cozidas, e pronto. Não há mais nada a dizer sobre castanhas cozidas e um gaijo fica calado. Mete arroz á boca e mastiga. Olha para a fêmea e ela está de olhos fixos em nós.

Qué que ela quer carailho?! Num posso comer arroz??!

“E que mais ?”diz ela com voz malandra.

E é aqui que ela nos encaralha.

É aqui que a fêmea está inconscientemente a pedir para ser estimulada. Se não for, ela auto estimula-se ao fazer um filme qualquer na cabeça em que nós andamos zangados, andamos metidos com outras fêmeas DA MESMA ESPECIE, (convem frizar, vós sois muito fetichistas) tamos a pensar noutra fêmea, e sei lá que mais se passa naquelas tolas demoníacas, governadas por mafarricos. E se isto se repetir mais vezes, a fêmea DA NOSSA ESPECIE (convem frizar ainda mais! Sabeis bem porquê meus badalhocos) vai procurar estimulanso para o covil de outro gaijo de menor categoria, mas com paleio treinadinho.

As fêmeas teem que estar constantemente a ser estimuladas, mas atenção. A sobre-estimulação faz com que a criatura estranha fique farte e comece a revirar os olhos, a olhar para o lado, a mexer no telemóvel, etc. Quando isso acontecer, não há nada como dizer que temos que nos despachar porque vamos ter um encontro.

PIMBAS.

Já há outra vez assunto.

Mas para manter a fêmea estimulada, há que manter constantemente um equilíbrio de mistério e pistas vagas sobre a outra fêmea.

Percebeis agora?

Não?

Jazus…

OLHAI!!! TIRARAM-VOS UMA FOTOGRAFIA!!!

http://pt.trekearth.com/gallery/Europe/Portugal/photo431868.htm

segunda-feira, junho 11, 2007

Besunta.

Duas da tarde de verão. Sol directo. Abrasador.

O hipódromo poeirento, cheio de povo besuntado por uma mistura de pó barrento e suores corporais, torce, berra, expelindo perdigotos e fios de cuspe que acabam por besuntar mais ainda o cachaço sairrento e empapado do sujeito da frente.

Dissimulado no meio da multidão histérica, com um bilhete de apostas amarfanhado na mão está o Besunta., tipo baixinho, de cabelo ralo pelo excesso de testosterona e olhos esbugalhados.

O Besunta é um besunta de primeira categoria e provavelmente deve ser o grão-mestre da real ordem maçónica dos besuntas. Esta espécie de personagens caracterizam-se principalmente pela completa falta de ética para alcançar os seus objectivos. Mas o que os diferenciam de outros cabrões é a forma de agir. Um besunta nunca confronta directamente um adversário. Ele dá graxa. Procura sempre o caminho diplomático para tramar quem quer que se meta no seu caminho, sabendo sempre quando atacar.

Andam por todo lado. Mas atenção. Não confundir com um bzunta. Estes são os tipos que fodem de meias. Até podem ser boas pessoas.

As pingas de suor vão escorrendo como cera derretida pela testa reluzente do Besunta.

O stress cresce dentro dele á medida que o cavalo em que apostou vai, ofegante de pescoço esticado a galopar, doido, para chegar á meta.

Apostou muito nesta corrida e tem de ganhar.

Também ao trabalhão que teve para assegurar a vitória, mau é se aquela pileca não vence.

Horas antes da corrida, o Besunta, sorrateiro entra pé ante pé, no estabulo onde estavam a descansar os cavalos, desloca-se pelas sombras, evita movimentos bruscos e qual ninja, aproxima-se de mansinho dum alazão.

Olha á sua volta e certifica-se de que os tratadores e os jóqueis não estão por perto.

Então, qual ordenhador cavalar, começa a esfregar carinhosamente a pilinha do equídeo. Passados alguns minutos, já com um barrote de carnuça nas mãos, o Besunta apercebe-se de que o animal está prestes a ter um momento feliz, e com amor interesseiro aperta-lhe os colhões para cima de forma a esvazia-los melhor.

Repete a operação punhetal em todos os cavalos.

Excepto um.

O que vai apostar não teve o tratamento especial.

Realizado e confiante, então segue para o guiché das apostas e põe metade do seu dinheiro no Piriquito, o desgraçado que não foi esfregado.

Sobe para as bancadas, com os sapatos e as meias um bocado ensopados de uma gosma peganhenta que se cola aos pêlos das pernas felpudas, senta-se e espera pela corrida.

Quando é dado o tiro de partida, os cavalos estão todos molengões, como se não lhes apetecesse correr.Como se estivessem a fazer um frete dos maiores.

De nada adiantam as chibatadas mandadas pelo jóquei furioso, de rabo levantado e dentes arreganhados.

O Piriquito, o cavalo da sorte, está quase a dar uma volta de adianto, quando azar dos azares, escorrega numa bosta deixada por um concorrente na corrida anterior.

Neste momento o Besunta vê a sua vida a andar para tás. O Piriquito, não se magoou nem o jóquei, mas estão meios taralhoucos a espernear no chão e a tentar levantarem-se.

Entretanto, passam os molengões de pila gorda a pingar fios de gosma prostatiana.

Com as mãos na testa, em sinal de desespero, Besunta vê metade do seu ordenado a ir pela sarjeta.

Está completamente fudido.

Vai levar na boca quando chegar a casa e a mulher lhe perguntar onde é que está o dinheiro para pagar as mamas de silicone que quer por para agradar ao patrão a ver se lhe saca á força de fodas mamalhais uns bónus e umas promoções.

O desespero apodera-se do baixinho, aninhado, agarrado á cabeça no meio da multidão apoteótica.

De súbito lembra-se que só apostou metade.

Ainda há uma esperança.

Furando por entre a massa de povo compacta das bancadas, Besunta dirige-se de novo aos estábulos.

Lá, os tratadores acham estranho os cavalos da corrida anterior andarem muito molengões e com a pichota toda gorda. Um deles repara nas litradas esbranquiçadas que inundam as boxes onde estavam os simpáticos bichinhos.

“Merda! Que vou fazer agora??” pensa arduamente o Besunta, “Tenho que ganhar desta vez e não posso deixar provas!”

Entretanto, os tratadores pensando que aquilo fora um ataque de tesão que os cavalos tiveram por causa das éguas no cio que passaram por perto, vão beber umas minis ao tasco do hipódromo.

O Besunta tem pouco tempo.

O Besunta não pode deixar vestígios.

O Besunta tem de ganhar, custe o que custar.

O Besunta tem a jogar ainda uma ultima cartada.

A sua arma secreta, que teme em usar.

Sorrateiro, desliza como um animal invertebrado para os estábulos. Lá aproxima-se dos cavalos frescos, prontos para a próxima corrida e prepara-se para o golpe de misericórdia.

Com um pequeno movimento, inclina-se, abre a boca e gulosamente abocanha o marsápio aterrorizador do alazão, que arreguila subitamente os olhos negros.

Passadas algumas bombadas, sugadelas rítmicas executadas com afinco pelo Besunta, o cavalinho arreganha os dentes e os olhos quase saltam das orbitas.

O Besunta, de bochechas cheias e com esporra a sair-lhe pelo nariz, engole tudo duma assentada só e funga para dentro o que lhe está a pingar na penca.

Aquilo até que nem foi mau, achou ele. Pareceu que engoliu uma ostra gigante, e como tal, como ostra é comida chique, até nem foi grande sacrifício.

Os próximos sete cavalos foram eximiamente sugados e respectivamente deglutidos para não deixar provas.

Torna ao guiché das apostas. É desta que vai ganhar.

Atrás de si, está o Caga-na-Saquinha, seu arqui-inimigo.

Um caga-na-saquinha, pertence á mesma espécie do Besunta, mas é muito mais perigoso.

Geralmente gay, estes indivíduos agrupam em si os piores defeitos encontrados nos dois sexos.

A obstinação dum gaijo e a teimosia duma gaija é característica dominante.

Para fazer birras não há como eles e escândalos ainda pior. Não perdem a oportunidade de queimar um besunta ou outro qualquer em publico com o maior dos shows de cabaret.

Um facto curioso nos caga-na-saquinha é o tique que teem de realmente cagarem numa saquinha de plástico sempre que estão fora de casa, darem um nozinho na saca plástica e levar o cocó para casa. É algo inerente a estas personagens.

Mas agora não interessa.

O Besunta, obcecado, nervoso, volta filado para as bancadas.

Lá, o Caga-na-Saquinha senta-se imediatamente á frente.

Está um calor descomunal.

O cheiro intenso a sovaco recesso da horda nas bancadas provoca um aperto no estômago repleto de proteína cavalar.

Começa a corrida.

O Besunta, enjoado e ao mesmo tempo nervoso mal repara nos cavalos que correm todos molengões, com a excepção do Currupáco, o lingrinhas esquelético que não teve o direito a aliviar-se nas suas bochechas.

De repente tudo começa a andar á roda. De nada adianta respirar fundo para passar o enjoo.

Olha dum lado para o outro. Passa a mão pela testa suada, vira-se e ainda se enjoa mais com um sovaco peludo, ensebado com uma carraça pendurada.

Subitamente, fora do seu controle, Besunta larga uma golfada titânica de vómito esporrático, qual mangueira dos bombeiros, para as costas do Caga-na-Saquinha.

Este vira-se todo irritado duma forma algo abixanada, e leva com outra golfada peganhenta mesmo no focinho.

Entretanto o Currupaco ganha a corrida. O cavalo mais lingrinhas em ninguém apostou. O Besunta está milionário mas nem sabe disso, tamanha é a sua aflição de vomitar.

Toda a multidão está a apupar o cavalo vencedor, quando de repente um grito extridente e extremamente gay faz-se ouvir em todo o hipódromo.

“É espoooooooorraaa! Filhodaputa andaste a mamar nos cavalos meu cabrãããããão”.

O Caga-na-Saquinha, não se percebe se por ciúme ou se por ficar fudido por lhe vomitares em cima, ou descobrir a manha, berra e denuncia o Besunta.

As más línguas que povoam os tascos deste Portugal fora dizem que é por ciúme, e cheios de razão.

Mas o que aconteceu foi que os tratadores dos cavalos descobriram o esquema do Besunta e foi-lhe confiscada a aposta. Alem do mais está proibido de entrar em qualquer hipódromo que seja.

Derreado, chega a casa sem um chavo. A mulher, que estava á espera do dinheiro para as mamas novas, investimento a médio prazo para ascensão de carreira laboral, põe-lhe as malas á porta.

A vida correu mal para este besunta.

Actualmente é visto nas corridas de galgos, onde tem conseguido ganhar uns trocos. Aos poucos vai recuperando o que perdeu.

Não perde uma corrida.

Um Besunta nunca desiste. Tem sempre um trunfo na manga.

quinta-feira, junho 07, 2007

O Cromonauta, ou a vã glória de por ai andar.

Dias passados envoltos em noites perdidas de devoções providas de fundamentalismos bacocos e subjectivamente irreais ajudaram a que, por mais que tentasse arranjar uma solução contundente para os seus míseros problemas, mentia-se a si próprio com constantes soluções nunca aplicáveis por falta de terreno que as sustentasse.

Devaneios próximos da loucura, espasmos de insanidade foram relatados periodicamente sempre que havia algo para ser excomungado.

Estamos numa manhã de sol, com muito calor. Há humidade lá fora.

Mas as manhãs são todas iguais para o homem a quem se deve atribuir o titulo de “O Cromonauta”, por viver num plano dimensional entre um universo regulado pela demência e outro por qualquer coisa que não se consegue descrever com palavras nem quaisquer tipo de sons.

Dizem que está louco.

Embutido numa cela de três metros vezes dois por dois e quarenta, como diz o regulamento, o Cromonauta tenta prever o futuro do seu dia no desenho produzido nas manchas de nhanha provenientes do seu mais recente esfreganço contra a almofada de formas roliças, que tenta com algum sucesso simular qualquer coisa semelhante a alguma parte anatómica da mítica criatura que o visita quando olha para as manchas de bolor do tecto.

Outro dia quando visitou o mundo do nome impossível de pronunciar, escreveu-lhe um poema que declamou no jardim público do palácio presidencial. Era algo mais ou menos como,

“Quando me lembrei de ti,

Tive a maior erecção,

Eu, que por ti sempre me menti,

Só encontrei a verdade, Nas palmas da minha mão.”

Parece que ninguém bateu palmas, porque acharam fraquinho o poema vindo do fundo do poço onde estava a ruminar palha, a alma de um viajante de dimensões paralelas. Mas também para o Cromonauta não interessa. Decide descascar uma banana, quando subitamente, como um espelho a estilhaçar em milhões de pedaços, como é costume acontecer, volta á nossa dimensão.

Ouve o som chiante do carrinho que lhe vai trazer as papas de aveia para o pequeno almoço.

Finalmente vão-lhe tirar aquela camisa que o prende todo dia e toda a noite.

Durante cinco minutos é livre, volta á terra, para ganhar forças e tornar a ser, mais uma vez, o Cromonauta.

A papa está mesmo quente.

Há uma pinga de suor que lhe escorre pela testa, faz-lhe comichão.

Contorna-lhe a sobrancelha e aproxima-se da vista.

Quem vir até parece.

Mas o doido não está a chorar.

Aquilo não é uma lágrima, mas o sabor é o mesmo.

PRONTO EU MUDO A COR DO BLOG!!! Que queixinhas vocês são!

Ide pá casota! Roer o osso de borracha, que é a vossa realidade! Um osso de borracha!

Meus cães da areia!

sexta-feira, junho 01, 2007

aiaiai

Aiai que me doi a vistinha, aiai que está muito verde, aiai que nao vou ler mais esta merda, aiai que pariu esta coisa badalhoca que não tem absolutamente nada de jeito nem praticamente qualidade nenhuma. Ou se tem é muito manhosa, tal é a aberração da cor de fundo.
Fodei-vos, porque eu sei que voces adoram ler estas merdas, e como eu sou muito mau vou-vos torturar até ao fim.
Pegai lá meus cães de borracha!

A Maldição dos 7.

Éééééé, parece que também calhou a mim a maldição dos 7. Lembram-se de na primária jogar á sarna?

Pimbas, tocaram aqui no jukinha-má-onda e prontos lá vou eu ter que passar a sarna a outros.

Muito bem, Maior! Caçaste-me bem!


Aqui vai.


7 Coisas que faço bem.

1 - Cozinhar. (inclui inventar pratos, fazer a janta com uma batata, meia cebola e um quilo de massa e por o pessoal javardo a babar-se pá bábete.)

2 - Jogar computador.

3 - Inventar coisas. (páááh, tipo casas, construções, objectos de design, negócios mirabolantes)

4 - Contar histórias parvas, contar petas e fazer filmes na tola. (uma peta é uma mentira sem consequência e com base gozona.)

História parva - tipo tou todo bêbado com o pessoal e sai uma destas “eeeei e aquele gaijo que tava todo bêbado e foi fazer um minete á gaija e de repente bumita-lhe na cona!? Era arroz por todo lado…)

Filme na tola (o filhudaputa disse mal do meu projecto?? As janelas tão paneleirentas??? Nhhhnhnhnhnhnh filme a começar – visualizo um cotelo a entrar-lhe na moleirinha e é mioleira por todo lado. Aaaah pronto fim do filme. Já tou melhor.)

5 -Dormir. Por acaso é coisinha que faço bem. E tar a olhar para o nada? Hããã? Isso é que é minhas meninas! Sou pró nisso.

6 – Chamar pelo Gregório. Ou segundo o termo cientificamente correcto, “Esgomitar”. Não há hipótese. Sou um pelintra no que diz respeito ao vomitar por excesso de álcool. Quando é para ir para a festa rija, dou-lhe forte na binhaça. E depois misturada é coisa má, mas que fazer? Quando já estamos todos mamados bebemos qualquer merda e depois é festival. Mas esgumito e a seguir tou 5 estrelas! Tou logo a mandar um fino.

Chego a casa e é lavagem ao estômago. Garrafa de litro de água, pumba pó bucho e GrrRlhLhlhGghóóÓórhÍiio, prontos, uma sopinha, caminha e no dia seguinte tou como novo. Não fica nada a estourar o fígado.

7 – Apanhar o autocarro. Costumo fazer isso mais ou menos bem. Assim quer dizer, vou-me safando.

7 coisas que não faço, não sou ou não sei fazer.

1 – Contas de cabeça.

2 – Borrar a cara por dinheiro. (quer dizer eu gosto muito de dinheiro, mas não quero nada que não seja meu por mérito ou direito).

3 – Ser um Besunta. (vários conceitos relacionados com este termo. Pronuncia-se “Bzunta” Um deles é ir pá cama com uma dama e não tirar as meias. Outro também a ele associado é ser daqueles gaijos escoveiros, lambe-botas, amigos interesseiros, anzoneiros, pessoal com esquemas pilantras, etc. Brevemente vou escrever uma historia sobre este conceito. Estejam atentos.)

4 – Racista. (Eu num gosto de pretos páh! Só gosto é de pretas!) hehehe.

5 – Homofóbico (páh não tenho nada contra os rabixas. É a vossa vidinha. Eu também não gostava de ser discriminado por gostar de mama rija e cona debulhadora. Cada um sabe de si. Só não gosto é de ser assediado por rabixos. Páh desculpem lá mas gostos são gostos. E não se esqueçam que também existe heterofobia. Á pois, disso ninguém fala.)

6 – Musica Espanhola. … FODASSE PUTA QUE PARIU, é que FODASSE PA MUSICA ESP.. FODASSE!!!!!!!!

Mas atenção, eu curto manu chao. Mas também ele não é espanhol. Eu falo é da musica das discos espanholas. FODASSE COÑO!!!!

7 – Tenho medo ás alturas. Mas já tou bem melhor. É de ir ás obras.

7 coisas que me atraem no sexo oposto.

1 - O animal selvagem escondido em cada singela menina. Aaaii tão mansinha tadinha, poispois, por trás desses olhinhos de bixana está um Smilodon, pertencente à subfamília Machairodontinae.

2 – A dualidade sempre inerente a todos os aspectos físicos e psicológicos das criaturas femininas da nossa espécie. Tanto são um doce, como a coisa mais tinhosa do universo, periferia e arredores. Eu acho que é das hormonas.

3 – A maneira como nos domina com as manhoseiras, meiguices, olhinhos de cãozinho carente, umas maminhas tesudinhas e atrevidas, etc etc etc.

4 – O humor, e como ás vezes são bem mais badalhocas do que nós nas piadolas.

5 - Vou-me armar para quê? Sou completamente dominado pelas gaijas. Não há hipótese.

6 – Pah, fodasse é verdade que vocês teem um campo de visão mais alargado do que o nosso? E são mais sensíveis ás cores? Fantástico!

7 – O cheiro.

7 coisas que digo frequentemente

1 “Dasse!”

2 “Melhor que levar com um pau pelas costas abaixo”

3 “Já comi pior e tive de pagar” digo-o quase sempre quando vou jantar a casa de alguém e perguntam se gostei. Quando me lembro, digo-o onde quer que vá com a maior lata”

4 “Quero nhinheiro!

5 Sons com a boca impossíveis de transcrever.

6 “Tenho fome.”

7 “Táquepariu levantar de manhã…Soneira do carailho! Num fales pa mim. Ainda tou a fazer o checkdisk… Ontem o XP não encerrou correctamente…”

7 actores /actrizes que Admiro

1 – Sérgio Leone – este é realizador. Fez entre outras obras primas, “O bom, O Mau e o Vilão”

2 – Clint Eastwood

3 – Michelle Pfeiffer, A VERDADEIRA CATWOMAN.

4 – José Pedro Gomes. (o zézé da conversa da treta.)

5 – Quentin Tarantino. – realizador. Costuma entrar em alguns filmes realizados por ele.

6 – Guy Ritchie. – realizador do filme Snatch, do Lock Stock and Two Smoking Barrels, entre outros.

7 – Páh e gusto de muitos actores e actrizes que entram nos filmes destes realizadores. Dizer só sete é difícil. E ainda faltam muitos tugas!!

Os meus 7 visitantes e amigos a quem eu deixo o desafio.

Pegai lá meus cães! Também me calhou a mim!

1 O Lau do Ângulo-Morto, também conhecido por pomVa, Lóló, Rola, etc.

2 O Zé do Blog que ainda não tem nome.

3 O Hourin que é vegetariano e ficou sensibilizado com o post dos réquinhos.

4 A Butterfly, que escreve belíssima poesia. Acho que ainda não fez este jogo.

5 A Foxy, que tem umas boas histórias, acho que também não fez isto.

E carambas, o resto do pobo já fez este inquérito! Baaah.

E se houver mais povo que queira entrar no jogo que diga para eu ir lá ver.

Agora ide pá casota roer o osso meus cães da areia!! Ide!




Prémios

Prémios

Gente Interessada em Cultura de Topo

Quem é o coiso?

Guimarães, Minho, Portugal
Add to Technorati Favorites