A aplicação teórica de assuntos práticos e relativos á questão do ser adjudicado à alma do animal que nasce dentro de todos nós.

sábado, maio 27, 2006

Conversas de cromos

E é como eu vos digo meus totós.

Nunca vos calhou estar num café, num bar ou numa festa onde estão um grupo de cromos vossos semi-conhecidos, a falar entre eles em grande e alegre cavaqueira?

Depois vocês aproximam-se para ouvir o que estão a falar e é algo assim.

“ Eu ontem fiz Guimarães – Porto em quinze minutos. “

O outro diz “Eu fiz Braga – Aveiro em uma hora e vinte minutos”

E sempre assim, sempre a puta da mesma conversa durante horas a fio.

Mas que raio é isto, de estes parolos andarem a dizer o tempo que levam dum lado ao outro?

Fodasse! Quando não é a bola é esta merda?


Tenho estado a pensar nisto e acho que cheguei a uma conclusão.

Querem que eu vos diga meus totós?

É lógico que este tipo de conversa está ligado com o ego fraquinho, molinho e fininho como a picha desses tadinhos.


Este é o comportamento típico dos pseudo-machos alfa, que acham que dominam as fêmeas ao seu redor. São aqueles mesmos putos de treze anos que quando vão na rua e vêem uma chavaleca gostozinha a passar, mandam um chuto no caixote do lixo para mostrar a sua agressevidade resultante do excesso de testosterona armazenada nos seus colhõezinhos raquíticos. Continuam a ter uma gaitinha de dez centímetros (paaah sem desprezo á centena gaijos que lêem o blog e teem menos que isso) mas acham que esta atitude serve para atrair as fêmeas. Será que funciona? Eu não sei. Eu sou mais de mijar contra as paredes.


Ora vejam agora esta situação e vejam como se responde a estes gaijos.

Aprendam com o mestre que apesar de parolo sabe umas merdas.


Com um sorriso no canto da boca, cabeça ligeiramente inclinada para trás e um olhar de cima para baixo, começa a conversa com algum desdém “Ah, na minha seat cheguei a dar 200. Fiz do Porto a Guimarães em menos de um quarto de hora.”

O outro ao lado chupa o palito que tem entre os dedos, olha de canto para a carrinha seat pela montra do café e responde “páááh, eu no meu tdci cheguei aos 220. Na bouinha.”

O primeiro, ri-se com escárnio ao ver um gaijo como eu a entrar no tasco nojento e manda uma boca para o ar.

“ Bááh, olha-me aquele cromo com vinte e sete anos e ainda anda de tócarro! Eu com o meu seat faço Porto – Guimarães em DEZ minutos! Os pneus até chiavam caralho!”


Bem, o que responder nesta situação? Um gaijo pode ficar calado. Isso só vai inchar o ego oco desses cagalhões. Pode mandar para o caralho, mas é baixo nível.

O melhor é mesmo dizer a “verdade”.

Puxem a gola da camisa e mostrem o chupão gigantesco que tem no pescoço, resultante duma picada de mosquito infectada. A seguir digam algo como.


“Pah, ontem com a minha gaita fiz a tua namorada vir-se em cinco minutos! Ela chiava para caralho!”


E pronto, com uma boa resposta, directa, verídica e pouco ordinária, conseguem humilhar um parolo que vos chateie, ou então podem usar esta resposta como galhofa quando tiverem com os vossos amigos e eles se puserem com estas conversas chatas. Parece-me sempre bem.

Claro que na maior parte dos casos, existem efeitos secundários tipo narizes partidos, dentes a abanar, pisaduras e outras maleitas que tais.


Agora não sejam bixanos e respondam sempre com classe ás provocações, tal como aqui o vosso mestre.

domingo, maio 21, 2006

Actualização de Post

O post de baixo foi actualizado com uma imagem para facilitar a compreensão da história.

Hoje foi quase.

É noite serrada.


As paredes de pedra aparelhada sem argamassa assentam no chão de terra batida completamente encardido e besuntado de borra do vinho tinto carrascão, vindo dos tonéis de madeira já escurecida pelos séculos de existência. As telhas da cobertura tem brechas do tamanho de punhos que deixam escapar o fumo, mas quando chove dilui o carrascão que repousa nas malgas dos clientes. Não incomoda.

Hoje é uma noite como qualquer outra noite, ali naquele ermo no meio da serra.

De súbito algo quebra a monotonia.



Completamente abananado, entra de rompante pelo tasco adentro. O calor proveniente da lareira acesa contrasta com o frio de rachar que gela tudo o que está cá fora. Aquece-lhe a cara e sente-se melhor. Procura um lugar e assenta-se num banco de pau ao fundo, na parte mais escura do tasco, onde a luz das lâmpadas de azeite e da lareira mal chega.

Manda vir uma malga com o verde tinto carrascão.

O tasqueiro, de cara peluda e aspecto rude põe-lhe a malga em cima do tricentenário tampo da mesa.

Dá um gole. Aquilo pinta-lhe a língua e os lábios com um tom bordô.

“Hoje foi quase. Hoje…foi quase…”

Os grunhos que povoam o tasco grunhem e riem-se dele. Os olhares de escárnio e de gozo escondem toda a frustração que tem na vida deles.

Mas não quer saber. Tá-se a cagar e faz orelhas moucas. Aquilo está a tornar-se numa obsessão louca, um demónio que lhe consome a alma, a come aos bocados, digere e no fim caga tudo enchendo-lhe o pensamento de merda.

Mas ele sabe do que os grunhos se estão a rir. E pensam eles que é por isso que todas as noites afoga as mágoas nas tigelas cheias do áspero carrascão.

“Hoje foi quase.”



A mulher é conhecida na terriola por ter uma alma extremamente caridosa. Ela, mulher de perna grossa e peito farto não faz distinção de credo, raça, idade, proximidade sanguínea, ou mamífero na questão de esvaziar os alheios colhões de todos os que os tenham a abarrotar. E quem não os tiver naquele estado crítico, não faz mal, ela faz questão de arrancar a derradeira reserva colhoal a brutais golpes de conada já calejada como couro, esfolaçando gaitas e espremendo colhões durante dias inteiros.

Ainda hoje, enquanto ele estava no rés-do-chão de terra batida onde fica o gado, a tentar controlar o seu desejo, o seu demónio, ouvia o berreiro e as tábuas de 6 centimetros de espessura do soalho abanavam como se lá em cima estivesse uma manada de búfalos a dançar o malhão.

Mas ela dantes não era assim. Ele já não lhe dá a manutenção exigida por ela.

Dantes não falhava as revisões. Agora não.

Agora há outra.


“Hoje foi quase…”

Levanta-se e a cambalear, quase se espalha por cima da mesa onde os grunhos continuam a rir. Empurram-no para o lado. Cambaleia passa pelo balcão badalhoco e atira para cima três tostões.

Sai e vai a casa. Abre a porta grande de baixo. Olha para dentro e luta contra ele para tentar afastar a tentação.

Foge a correr aos tropeções pelos montes fora. Bate na cabeça, arranha o corpo esfarrapando a camisola de lã até cair no chão frio.

Ali fica. A gelar.


A pouco mais de vinte metros está um pequeno abrigo que costuma utilizar quando vai trabalhar.

Ele desmaiado no chão não percebeu que foi seguido.

Pelo chão pedregoso é arrastado para o abrigo. Lá dentro ela deita-se com carinho ao lado dele e aquece-o.

Os primeiros raios avermelhados de sol entram pelas brechas na tosca parede de pedra e lentamente vai acordando. Sente-se maravilhosamente bem. O cheiro familiar que sente faz-lhe acender a chama do desejo. Olha para o lado e ela está lá.

Não resiste e num só gesto agarra-a por trás, baixa as calças e saca a pila já gorda, dura e a palpitar para fora.

Enfia-a e é um êxtase constante.

Ela tem imenso pêlo mas ele adora assim.

A vinte metros do abrigo, um mocho gordo e pachorrento vai piando antes de ir dormir. De súbito cala-se quando ouve um balir de prazer lá de dentro.


Epilogo.

A partir dessa noite, a cabeça voltou ao normal. Encontra-se secretamente com ela todas as noites no abrigo. Voltou a fazer a manutenção á mulher e escorraçou os grunhos a golpe de catana para recuperar o respeito.

Hoje é dia de tosquia, e para ela, ele faz-lhe um corte especial com muito amor.

segunda-feira, maio 15, 2006

He-Man, uma exaltação da raça ariana?

Voces lembram-se do He-man? Aqueles desenhos animados muito foleiros dos anos 80, mas que nós quando éramos putos até curtíamos ver porque nunca tínhamos visto nada melhor?

Bem, eu lembro-me daquilo e hoje dei com um vídeo na net (no youtube o link ta no fim do post) e reparei como aquilo alem de ser um manifesto gay, é também uma exaltação da raça ariana. Por outras palavras aquilo servia para criar esteriotipos de varias raças humanas e através disso meter na cabeça dos putos que quem tem este tipo de fisionomia tem de ser mau. Inconcientemente cada puto ao ver um gaijo asiático, um preto ou um muçulmano a associação aos bonecos no seu subconsciente levava-o a ter atitudes de repulsa perante estes sugeitos. Todos os malvados têm fisionomias que não batem com as dos bonzinhos. A dos bonzinhos é tipicamente caucasiana/ariana.

E não só. Alguns maus que tem um aspecto esquisito e difícil de identificar qual a raça que eles pretenderam representar, segundo a minha opinião são as pessoas com deficiências e o pessoal freak.

Vejam lá este apanhado de imagens e depois vejam o vídeo. As vozes estão mudadas. É um vídeo de gozo mas dá para vocês verem. Depois digam lá se não acham que tenho razão.

O Skeleton representa a raça negra. Reparem no seu tom escuro e nos ossos da cara. O gorro que tem parece aquelas camisolas dos rappers dos anos 80. Rap é mau meus meninos. Country é que é bom e é feito por brancos! Os olhos extremamente enterrados e os ataques de fúria mostram que fuma crack, droga tão em voga nos anos 80 pela malta do rap. Alem do mais é o mestre dos gunas todos e considerado o pior que existe.

Este desgraçado tem a fisionomia dos muçulmanos. Olhem bem para os olhos, o nariz e a boca. Para não referir as barbas. Se não fosse nos anos 80, diria que este gaijo é o Bin.

Este é óbvio. Os americanos já estavam a ficar aborrecidos com as lojas dos trezentos. Aquilo estava a estragar o comércio tradicional, por isso há que meter um personagem mau com características chinesas. Reparem como ele está com a gaija boa. Quer dizer que os chinos vão acabar por mamar tudo o que eles (arianos) têm de bom. Por isso putos, ponham-se a pau!

Este mauzão tem realmente feições arianas, mas reparem nisto. O gaijo é deficiente. Que raio de olhos são aqueles? Será que é fruto de alguma experiência dos Russos? E para mais, o gaijo parece mesmo um residente da ex-URSS. Não se esqueçam que nos anos 80 a guerra-fria ainda escaldava.

Este representa a comunidade punk, hippie e todos os freaks da sociedade. Com aquelas olheiras todas vermelhas, ve-se logo o que anda a fumar.

E agora, o paneleirote do He-Man. Típica raça ariana.

Provas de que é gay.
Ele quando não está transformado é um morcão do caralho. Quando puxa pela espada, transforma-se e, fica… ai, assim toda desinibida, ai não sei! E aquela roupa Sado-maso deixa-a louca! E monta um tigre!


O nabo do sargento do He-man. Reparem como é ariano/caucasiano. Típico moina americano.


Momento Gay. Ainda querem mais provas?

Agora meus caros totós, pensem lá durante o dia, durante a noite, durante a semana e digam-me a seguir se não tenho razão.


O video não é lá grande coisa. Preferia um com as vozes originais, mas este tem todos os momentos-chave que vos contei aqui.
Video do He-Man

sábado, maio 13, 2006

Tadinho.

Agarrada gulosamente á coxa de frango cheia de pele mole besuntada e amarela, coberta de marcas de penas, Ela olha de canto para o Tadinho que se encontra sentado no chão á espera que Ela lhe atire com um bocado da pele do frango.

Tadinho olha fixamente para o bocado que está a cair. Com um gesto mais brusco, Ela faz com que a pele grossa e gordurosa caia, com um som pastoso ao chão mesmo em cima da carpete completamente badalhoca, cheia de restos de comida já ressequida.

Num ápice, Tadinho abocanha a pele e deleita-se com o manjar. Ahh, o prazer indescritível de sentir aquele pedaço cutâneo a escorregar preguiçosamente pela goela abaixo é um deleite, um acepipe raro de degustar.

Ela com os seus olhos lascivos semicerrados perversos e autoritários olha de canto.

Tadinho encolhe-se, e de imediato começa compulsivamente a tremer. Já sabe muito bem o que o espera.

Sabe que vai ser punido pelo abuso cometido.

Amarrado com uma trela de couro á perna da mesa, sempre que se estica um bocado sente um aperto que lhe comprime as veias do pescoço e faz com que tenha a sensação de que os olhos lhe saltam pelas orbitas. Efeito produzido pela coleira estranguladora que Ela lhe comprou no dia do aniversário.
Agradece a Deus o facto de já não ter aquela que mandava descargas de cem mil volts. As marcas á volta do pescoço já começavam a ficar demasiado comprometedoras e começavam a levantar suspeitas.

Tadinho estremece quando Ela decide falar. Fala pouco. Nunca passa sermão. Apenas dá ordens, e Tadinho sabe muito bem que quando Ela ordena ele não pode negar. Nem ousa sequer um olhar menos respeitoso que possa ser interpretado por Ela como uma afronta.

Mas Ela hoje está demasiado condescendente. Demasiado para o habitual. Hoje apetece-lhe algo.

Levanta a perna esquerda e põe o pé no apoio da cadeira do lado. A outra põe em cima da mesa com a sola da bota de vinil mesmo esparramada nos restos miseráveis destinados a Tadinho.

Secamente, dá a ordem como que por frete.

“Lambe.”

Tadinho não queria acreditar! Os tremores de ansiedade que sentia enquanto esperava pela punição apaziguaram-se de imediato. O castigo, afinal era uma grande recompensa para ele.

Isto até é dar má educação.
É que assim, para a próxima, Tadinho vai abusar e se calhar um dia até vai saltar e comer qualquer coisa do prato d’Ela. Mas é ai onde ela quer chegar, para que nesse derradeiro dia, a punição seja severamente executada com juros de 200%.


Seguindo as ordens d’Ela, Tadinho já bem treinado começa por passear a língua á volta do rissol lãzudo, intercalado por chupões na ervilha antes de enfiar a língua bem treinada pela réca besuntada d’Ela.
Ela, durona enquanto acaba de esbichar a ultima asa de frango, olha com desprezo para Tadinho, alegre da vida a deleitar-se com a sua brincadeira favorita executanda com grande vontade e afinco.


Meia hora depois deita-se aos pés d’Ela extremamente grato.
De repente Ela olha para o relógio e lembra-se! Rapidamente retira a coleira a Tadinho e com um sotaque ligeiramente abetalhado, semelhante ao das tias da Foz, pronuncia.


“Oh! Já me esquecia! São seis horas! Querido, vá-se vestir. Temos que ir buscar o nosso filho ao colégio!”

Duh?

Ao certo, ninguém sabe donde ele veio.

Objecto de estudo, fruto de dezenas de teses académicas do mais alto gabarito, nenhuma delas conseguiu realmente deslindar as origens do mito.

Lendas urbanas surgiram aliadas ao seu nome e a sua fama tornou-se num monstruoso peso para a sociedade.


Dizem por ai, no mais puro folklore urbano, que a sua mãe, inocente trabalhadora da noite foi emprenhada pelo rebentamento pastoso dum furúnculo alojado na glande da gaita dum marinheiro holandês portador de brucelose. A vergonha de ter um filho assim fez com que a sua progenitora o escondesse numa corte de porcos alojada nas traseiras dum casebre de pedra perdida nos inóspitos montes de Fafe.

Criado como um porco desde a sua mais tenra infância, a percepção que tem da realidade consegue ser surpreendente.

Segundo as suas próprias palavras, no momento em que saiu da corte dos porcos, quando foi descoberto pelos meios de comunicação social,

“Os meios de robustez das pranchas enceradoras burguesas conseguem polir os filamentos fibrosos de todos os cabos inerentes á realidade alheia. Desta forma conseguimos com que os nossos próprios dentes sejam os nossos maiores inimigos. Não pensem que a gelatina rançosa a que estamos habituados a comer seja produto de anos de pesquisa mas sim que seja proveniente do esforço de milhares de babuínos que andam á solta pelas ruas da cidade. Largam pelo. É verdade mas pode ser que nos sejam úteis.”
Seguiu-se de um pequeno grunhido e o tipico coçar o cachaço sairrento contra a ombreira da porta, hábito tão característico dos nossos amigos suínos.


O certo é que ninguém percebeu nada.

A sua capacidade inata para vomitar palavras, autenticas descargas biliares verbais levaram a que conseguisse subir na vida duma forma extraordinária.


Nunca aprendeu a ler.

Nunca aprendeu a escrever.

Também não interessa.

O que interessa é que está lá.

domingo, maio 07, 2006

História com moral, como as de antigamente.

Deitado na cama com as pernas para cima, Xóninhas imagina como será possível chegar com a pila á boca.

“Os sacanas dos cães estão sempre a lamber a coisa. Tem uma sorte… Quem me dera ser cão…”

Obviamente, Xóninhas sofria duma condição estranhamente conhecida como fallatius autonomus obcessivis, vulgarmante conhecida como obsessão por auto-broche.
Pode ser considerado como um distúrbio do foro psicológico enquadrado em qualquer coisa relacionada com o narcisismo. Digo eu, não sei. Só percebo mesmo é de betoneiras.

Dia após dia, Xóninhas foi ficando cada vez mais obcecado com a ideia de se vergar o suficiente para se auto-lambuzar. Puxa a pila o mais que pode, ao mesmo tempo que se verga para tentar lá chegar. Vira-se deitado de costas, enrola as pernas até chegar com os joelhos ás orelhas e com um esforço máximo, estica o pescoço até tentar chegar á glande vermelha e inflamada de tanto puxar.

Tem as veias do pescoço a rebentar e os olhos esbugalhados obcecados na ponta da gaita. Arfa pesadamente enquanto solta insultos para o ar, libertando alguma frustração.


De repente o pai berra do andar de baixo.

“Anda cá! Eu preciso duma mãozinha!”

E fez-se luz.

Xóninhas de repente apercebeu-se de como estava a pensar monocordicamente ao assumir que os cães eram sortudos por chegar com a boca á gaita e ele não.

“Meu Deus… Eu tenho mãozinhas… Eles não…”


E a partir desse dia, Xóninhas passou a encarar a vida doutra forma. Passou a ver que a vantagem que uns podem ter sobre ele e que o fazem sentir frustradote, não significa que ele tenha um handycap e que ele próprio não possa fazer igual, ou melhor, mas com outros meios.


Deixo-vos hoje com esta história cheia de moral e significado que um dia poderão contar aos vossos netos.

Mas se já os tiverem, atão não percam tempo e este domingo junto á lareira lá na casa no Gerez, revelem-lhes o verdadeiro significado da vida ao contar esta linda história.

Quando forem para a cama, pensem nisso.


sábado, maio 06, 2006

A falta de aproveitamento de recursos disponíveis em tempos de crise.

Ultimamente tenho tido uma grande duvida, duvida esta que me deixa ficar com uma pequena angustia durante um pequeno espaço de tempo. Tipo dois minutos mais ou menos.


Muitas mulheres, depois de grávidas e durante o período de amamentação, tendo elas cisternas de cinco litros ou pequenas bilhas com alguns decilitros de capacidade, produzem leite que baste para que a sua cria mamona passados trinta minutos recheie mais uma fralda com aquela substancia pastosa e peganhenta.


Agora vejam isto.

Porque é que um gaijo não mama nas chuchas carregadas de leite da mulher grávida que tem ao seu lado na cama?

Em vez de se levantar ás 7:30 para ir fazer o pequeno almoço, pode ficar na cama mais dez minutos e o que precisa é só virar a cabecinha, puxar o soutien e POPS salta fora o pequeno almoço envolvido numa garrafa térmica, quentinho e extremamente agradável de tomar. Uma mamada de cinco minutos em cada chucha e a patroa até agradece o alívio de tirar um litro de cima.

Agora um gaijo com um bocado de cabeça, até tem a máquina do café ao lado da cama e consegue assim, num ápice sacar um galão directo á maneira e siga, tá pronto para mais um dia de trabalho.

È poupadinho, tem consciência social e ecológica ao consumir produtos caseiros e alimenta muito mais. Alem de que é um recurso nacional e que deve ser mais aproveitado principalmente em tempos como este.

A agricultura está pelas horas da morte, a agro-pecuária para lá caminha, as vacas loucas, etc etc, e estou mesmo a ver que vamos ter todos em casa um belo par de mamas lactantes para satisfazer as nossas necessidades. Estejam atentos ao próximo discurso do primeiro-ministro. “Portugueses, mamem na teta das vossas mulheres. Se não der então vão ás das vizinhas!”

Por um lado até me parece bem. Por outro ele pode lembrar-se de por um imposto sobre as mamas das nossas amigas.


Mas agora tive uma ideia muito melhor!

Tamos nós em desportos violentos com a nossa amiga lactante e de repente, depois de muito suar, dá-nos uma sede do caralho.

Pá! É só mamar! Dá forças para continuar e mata a sede!

Pá! Se tem a oportunidade não sejam uns totós! Pensem seriamente nisso!

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